sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COM QUE FREQUÊNCIA DEVEMOS PERDOAR?


70 x 7Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Mat. 18:21.
Acho que terei uma eterna dívida para com Pedro. Pedro fala por todos nós. Gosto muito desse lado humano dele. Identifico-me com sua experiência. Provavelmente, você também. Pedro não é um santo isolado, assentado em um mosteiro e orando o dia inteiro. Nas situações do dia-a-dia, ele diz o que pensa. Ele deixa clara sua posição. Às vezes, é impulsivo e falante. Mas sempre é sincero.
Um dia, Pedro veio ter com Jesus, e fez uma pergunta importante. "Mestre", ele disse, "se meu irmão pecar contra mim, quantas vezes deverei perdoá-lo?" Sem esperar a resposta de Jesus, Pedro adiantou-se e respondeu sua própria pergunta: "Sete vezes?" (Mat. 18:21). Para Pedro, sete era um exagero. Ele presumiu que Jesus o aplaudiria.
Os rabinos tinham um ditado: "Se uma pessoa pecar contra você uma vez, perdoe. Se ela pecar contra você duas vezes, perdoe. Se ela pecar contra você três vezes, perdoe. Se ela pecar contra você quatro vezes, retribua o pecado dela." Eles achavam suficiente perdoar uma pessoa três vezes. Depois disso, a justiça exigia retribuição.
Pedro pensava que perdoar um irmão sete vezes era ficar muito próximo da perfeição divina. Ele levou o perdão muito além da limitada idéia farisaica. Sete era mais que o dobro das vezes que os rabinos estavam dispostos a perdoar. Sete era o número da perfeição.
Imagine a surpresa de Pedro ao Jesus dizer: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Mat. 18:22. Como poderia alguém perdoar uma pessoa que o ofendeu 490 vezes? Nosso amoroso Pai poderia. Ele misericordiosamente permaneceu ao lado dos judeus durante séculos, concedendo-lhes Sua misericórdia repetidas vezes. Ele enviou profeta após profeta, mensageiro após mensageiro. Então, enviou Seu próprio Filho, e eles O crucificaram. Pacientemente, Ele ofereceu perdão, embora Israel se rebelasse continuamente.
Jesus queria que Pedro entendesse esta verdade vital, e Ele deseja que nós também a entendamos: O perdão não é medido pelo número de vezes que alguém ofende você. O perdão está enraizado na própria natureza de Deus. É uma atitude de misericórdia, que não guarda rancor.
Perdoa-se porque o perdão é a coisa certa a ser feita. É o que Deus faria

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Maravilhas de Deus


                                                         Universo
                                                                          

                                                      Nebulosa NGC2392
A Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está há 5.000 anos luz da Terra.

                                                        Nebulosa do Cone
A Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2.5 anos luz de comprimento (o equivalente a 23 milhões de voltas ao redor da Lua). 

                                                      Nebulosa da Formiga
A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa, esta distante da nossa Galáxia, e da Terra, entre 3.000 a 6.000 anos luz. 

                                                      Galáxia do Sombrero
A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espetacular. Ela têm 800 bilhões de sois e um diâmetro de 50.000 anos luz. 

"....Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos..." Salmos 19:1








Tabelinha de Conversão Profética

Para você que quer descobrir o significado dos símbolos do Apocalipse:





Animal Rei ou Reino Daniel 7:17 e 23

Mulher Igreja Efésio 5:23-32

Águas Povos Apocalipse 17:15

1 Dia 1 Ano Ezequiel 4:6-7 e Números 14:34

Ventos Guerras Jeremias 51:1-5

Chifre Poder, Rei ou Reino Apocalipse 17:12

Tempos Anos Daniel 11:13

Dragão Diabo Apocalipse 12:9

Cordeiro Jesus João 1:29

Cauda Falso Profeta Isaías 9:15

Estrelas Mensageiros Apoc. 12:4 e Daniel 12:3

Apocalipse Revelação Apocalipse 1:1




www.novotempo.com/arenadofuturo







segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Jovens disputam "Bom de Bíblia" da ANP


 Aconteceu no sábado, dia 17 de setembro, a última etapa regional do Bom de Bíblia. A fase contou com a participação de quatro jovens do território da Associação Norte Paranaense (ANP). 

A prova, em nível de associação, apresentou 40 questões e foi elaborada pelo pastor Rodrigo Silva. As perguntas abordaram os livros entre Jeremias 20 e Daniel 3. 

O resultado da etapa será revelado dia 2 de outubro, no Dia do PGD. Os três primeiros colocados serão premiados com um netbook, uma coleção de livros de Ellen White e uma câmera fotográfica respectivamente.

Um dos jovens representará a ANP na etapa envolvendo os três estados do sul. O teste da União Sul-Brasileira (USB) acontecerá dia 29 de outubro em Porto Alegre (RS).


[Informações: Tatiane Fernandes]
[Fotos: Larissa Gomes]

Banda Jovem de Arapongas motiva juventude na adoração

A Igreja Adventista sempre se destacou na parte musical: conjuntos, corais e quartetos sempre foram o forte da igreja, contudo, a instrumentalização ainda necessita de crescimento. "Muitos jovens usam seus dons para o prazer pessoal, com uma banda eles têm a alegria de direcionar os dons para a adoração e serviço do Senhor", motiva Marcelo Devaí, pastor de Arapongas.

Há dois meses, os jovens da Igreja Central de Arapongas organizaram uma Banda Jovem. Ela é composta por dois saxofonistas, um violinista, uma guitarrista, um baixista, um tecladista e um regente que auxilia a igreja. "Sabemos que a música tem um papel fundamental na adoração e usar de instrumentos musicais para isso tem sido um grande prazer. A harmonia dos instrumentos tem trazido mais alegria e respeito ao Momento de Louvor", ressalta o pastor.

Outros jovens estão se motivando a participar dos ensaios. A Banda Jovem de Arapongas tem atendido a todas as programações da região: reinaugurações, cerimônias batismais, culto jovem e demais programas. Os músicos da banda se reúnem todas as sextas-feiras para ensaiarem. "Nossa agenda está tão lotada que estamos sem tempo de ensaiar novas músicas, mas graças a Deus por isso. É maravilhoso ensaiar com os jovens e ver como a igreja fica animada a cada apresentação que a banda faz", comemora Adelaide, regente da Banda.


[Colaboração: Marcelo Davaí]
 www.usb.org.br/anp/jovem/noticia/banda-jovem-de-arapongas-motiva-juventude-na-adorao-4595

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Colunista fala da atuação de desbravadores em SC



 Não falar das enchentes a essa altura, ou cota, seria atitude estranha de um colunista. Impossível não abordá-las. O Vale, incomodamente habituado a elas, a cada evento vive novas histórias. A maioria é triste, algumas pitorescas. Numa combinação de estupefação e contrariedade, desde criança vejo a cidade ser tomada por um silêncio peculiar, permeado por sons incomuns como a batida dos remos nas canoas e conversas à distância, inimagináveis em dias normais. Ainda há a histeria dos alarmes e o rodopiar dos helicópteros, ingredientes mais recentes do caos. Algumas tevês e quase todas as rádios substituem a programação por plantões ao vivo. Também emergem os clichês sobre a solidariedade do blumenauense, “inexistente quando a cidade voltar ao normal”, mas isso é lá com os sociólogos.

Este ano tivemos como nunca a participação ágil e eficiente das redes sociais. Com informações preciosas – intercaladas por tiradas espirituosas (“comportas, comportem-se!”), críticas mordazes (contra o governo e em particular à igreja que negou abrigo porque estava sendo decorada para uma festa), “malas” relatando o que estavam comendo (“torradas fresquinhas com geleia e chá de jasmim”) e até piadas de gosto duvidoso (“Blumenau está liquidada”) – o Twitter, principalmente, trouxe solução para muita gente em apuros, divulgando telefones e endereços onde havia água, alimentos, abrigos e serviços imprescindíveis para o momento.

Mas quero relatar uma situação inesperada e gratificante. Participei da limpeza e reorganização da Setting Psicoterapias, cujas instalações também foram solenemente ignoradas pelo lamaçal. O clima ainda era aquele de não saber por onde começar, quando, de repente, um pelotão de jovens voluntários uniformizados, surgidos do nada, enviados pelo simples ato de ajudar a quem precisa, uniu-se ao grupo. Com rodos, vassouras, lava a jato e músculos, sem muito perguntar e movidos por uma determinação férrea, puseram mãos à obra, da manhã ao anoitecer, até a aparência da clínica devolver a seus profissionais a esperança de um breve recomeço.

Adra – [Agência Adventista de] Desenvolvimento de Recursos Assistenciais e Everest – Clube de Desbravadores, eram estas as siglas dos coletes envergados pela valente rapaziada. Leio no Wikipedia: Desbravadores e Aventureiros. Um departamento de jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia, semelhante aos escoteiros. Desenvolvem talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza. Estão presentes em mais de 160 países, com 90 mil sedes e mais de dois milhões de participantes desde 1950. Mesmo sendo um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, meninos e meninas de qualquer fé religiosa são convidados a participar.

Ao anoitecer, deixaram discretamente o local. Os comentários sobre o advento da preciosa ajuda refluem constantemente e a clínica, mesmo com a precariedade natural à situação, já voltou a atender os pacientes. No Santa da terça: “40 anos de espera. Sistema de contenção de cheias do Vale do Itajaí esbarra há quatro décadas na falta de verbas e coragem política. Estado previa cinco barragens que nunca saíram do papel.” Nossos representantes em Brasília dispensam apresentações: arrogantes em seus locais, coitadinhos lá. As catástrofes são recorrentes, o que pouco se lhes dá. De colarinhos impecáveis e fichas sujas, seguem fustigando a paciência nacional, como a da jornalista Adriana Vasconcelos (O Globo) em seu Twitter: “É mole? A promotora Deborah Guerner, acusada de envolvimento no mensalão do DEM, quer a restituição de R$ 280 mil confiscados na Operação...”

Vê aí, politicalha, a coisa está transbordando. Quando acontecer, não haverá voluntário, desbravador, aventureiro nem escoteiro pra secar a pele de vocês.

(Cao Hering, Jornal de Santa Catarina)


www.criacionismo.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Caravana da Primavera com pastor Luís Gonçalves emociona capixabas


Vitória, ES…[ASN] Cerca de 22 mil pessoas prestigiaram o evento evangelístico Caravana da Primavera, promovido pela Igreja Adventistas da região sul do Espírito Santo, tendo como orador o pastor Luís Gonçalves, evangelista da igreja adventista da América do Sul. A caravana percorreu as cidades de Presidente Kennedy, Afonso Claúdio, Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, Cariacica, Vila Velha e Vitória, entre os dias 07 e 11 setembro. A  programação marcou pela emoção, qualidade espiritual e os mais de 150 batismos.

Alguns dos momentos especiais da caravana foram os batismos que aconteceram dentro da cadeia municipal de Afonso Claúdio. Miro Rufino, é um membro da igreja local, que sentiu o chamado de Deus para levar a verdade que liberta aos prisioneiros de sua cidade. As dificuldades e os poucos recursos não desanimaram Rufino, que  hoje realiza estudos bíblicos com 42  internos, através do DVD “O Grande Conflito”, o que resultou nos  batismos de 10 presos, no segundo dia da caravana. Outras sete pessoas estão se preparando para descerem as águas batismais.

Já no sábado a noite, em Vila Velha, além da inspiradora mensagem e os louvores ministrados por Luiz Claúdio e Cânticos Vocal, o batismo do casal Geldes Nali e Claúdia Angeli emocionou a multidão presente.  “Há vinte anos conheço a mensagem adventista, sempre foi muito difícil tomar uma decisão, mas hoje eu quero me entregar”, diz Claúdia.

De dentro do tanque ela fez um convite ao seu esposo, para que ele se rebatizasse. Geldes que trabalhava no evento com a equipe da Seven Produções, não sabia da decisão de sua esposa e diz ter tido uma agradável surpresa, entendendo que aquele era o momento de voltar para os braços do Pai. Não só o batismo, mas também o enlace matrimonial dos dois foi feito dentro do tanque batismal, com a benção dos pastores Moises Júnior, presidente da Associação sul do Espírito Santo e Luís Gonçalves.

Todos os evangelismos eram finalizados com um apelo e a distribuição do livro missionário “A Grande Esperança”, foram registrados 3.200 decisões ao batismo. O novo evangelista da Igreja Adventista da região este do Brasil, pastor Raimundo Gonçalves, afirma que um evento como a caravana, reaviva a fé, cria uma consciência evangelística, fortalece os fracos, resgata os afastados e conquista novos membros.

O pastor Mauricio Lima, presidente da Igreja Adventista para os Estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, concorda que a caravana deixa uma impressão positiva para a sociedade, estimula os membros a não serem apenas telespectadores e assumir sua missão com a igreja. Segundo o pastor, a  Caravana da Primavera é uma prévia do que será o evangelismo via satélite, que acontecerá em Belo Horizonte, no mês de novembro. [Equipe ASN, Luciana Costa]


 
  
O batismo do casal Geldes Nali e Claúdia Angeli emocionou a multidão presente.
 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Datação por Carbono-14



1. Explique como os cientistas obtêm idades de milhões de anos pelo método do carbono 14.
Isto não é feito. A datação por carbono-14 não pode dar resultados além de cerca de 70.000 anos. Idades de milhões de anos são baseadas em outros métodos inorgânicos.
2. Como funciona a datação por carbono-14?
A datação por carbono-14 (C-14) é baseada no fato de que o C-14 é radioativo e se desintegra produzindo nitrogênio-14. Os seres vivos recebem o C-14 por meio do alimento e água, mantendo um nível constante de C-14 no corpo. Quando morrem, o C-14 que se desintegra não é mais substituído, assim o nível de C-14 diminui. Quanto maior o período depois da morte, menos C-14 permanece no corpo. A concentração do C-14 em uma amostra pode ser medida com precisão e comparada com a quantidade de carbono-12 não radioativo. Com estas medidas pode-se calcular o tempo necessário para que o nível inicial do C-14 existente no corpo antes de sua morte pudesse chegar a este novo nível medido. Esta será a “idade C-14″ da amostra (1).
3. Quão precisa é a datação por carbono-14?
As idades determinadas por carbono-14 (C-14) parecem ser precisas sempre que podem ser comparadas com relatos históricos. Algumas exceções são conhecidas, tais como quando os organismos não recebem a quantidade de C-14 igual à média do ambiente, mas estes casos geralmente são facilmente explicados. Além de cerca de 1500 A.C., os registros históricos existentes são escassos e a contagem de anéis de árvores pode ser usada para calibrar e corrigir as idades por C-14 (2).
A parte experimental da datação por C-14 consiste em medir a proporção de carbono-14 e carbono-12, e algumas vezes do C-13, em uma amostra. Isto pode ser feito com uma boa precisão, embora seja difícil trabalhar com algumas amostras. Além disso, a precisão do resultado depende da confiabilidade dos pressupostos usados na interpretação das medidas.
4. Quais são os pressupostos usados na determinação de idades por carbono-14?
A interpretação dos resultados é baseada em vários pressupostos. Aceita-se que a taxa de decaimento radioativo do carbono-14 não tem mudado ao longo dos anos. Não há nenhuma evidência contra este pressuposto, e ele parece ser confiável. Supõe-se também que não haja perda ou contaminação de C-14 na amostra. A confiabilidade deste pressuposto provavelmente depende do ambiente em que a amostra se encontra. Uma amostra isolada, relativamente à troca de átomos com o ambiente, terá mais probabilidade de evitar a contaminação ou perda do que uma amostra que se encontre freqüentemente exposta ao escoamento de água. Freqüentemente são identificados erros cometidos quanto a este pressuposto.
Outros três pressupostos são feitos ao aplicar o método (3). Primeiro, a taxa de produção do carbono-14 deve ter sido relativamente constante. Sabe-se que ocorreram variações, mas acredita-se que se pode fazer a correção devida. Segundo, as quantidades de carbono-14 presentes em reservatórios geofísicos devem ser constantes. Os reservatórios geofísicos incluem a atmosfera, os oceanos, a biosfera e os sedimentos. Este pressuposto tem sido questionado recentemente (4). Terceiro, as várias taxas de fluxo do carbono-14 entre os reservatórios geofísicos devem ser constantes, e o tempo de residência do carbono-14 nos vários reservatórios deve ser curto em relação à sua meia-vida. Se estas três condições forem satisfeitas, o resultado é que a concentração inicial de C-14 na amostra pode ser estimada. Este resultado parece funcionar bem quando pode ser verificado. Entretanto, seria completamente invalidado para material que estivesse vivo antes do dilúvio.
O dilúvio deve ter alterado drasticamente a concentração do C-14. Isto porque o C-14 antediluviano estaria grandemente diluído em grandes quantidades de C-12 que agora estão enterradas na forma de carvão mineral e petróleo (5). Isto reduziria grandemente a concentração de C-14 antes do dilúvio, fazendo com que uma amostra da época parecesse muito mais velha do que é realmente. De acordo com esta interpretação, se plantas que viveram antes do dilúvio fossem datadas por C-14 usando os padrões atuais, pareceriam muito mais antigas mesmo quando ainda vivas. Isto significa que aqueles que crêem em um dilúvio mundial devem esperar encontrar idades muito grandes para organismos que viveram antes do dilúvio. O mesmo se aplicaria a plantas e animais que viveram logo após o dilúvio, antes que o novo nível de concentração de C-14 fosse atingido.
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Notas para as perguntas sobre datação por carbono-14
1. O método está descrito com maiores detalhes em: Newcomb R. C. 1990. “Absolute age determination”. Berlin and NY: Springer-Verlag, p 162-180.
2. (a) Ver o capítulo 26 em Coffin H. G, Brown R. H. 1983. “Origin by design”. Hagerstown, MD: Review and Herald Publ. Assn.; (b) Brown R. H. 1988. “The upper limit of C-14 age?” Origins 15:39-43; (c) Brown R. H. 1994. “Compatibility of biblical chronology with C-14 age”. Origins 21:66-79; (d) Giem PAL. 1997. “Scientific theology”. Riverside, CA: La Sierra University Press, p. 175-187; (e) O uso de anéis de árvores para calibrar datações por carbono 14 é criticado por: Brown R. H. 1995. “Can tree rings be used to calibrate radiocarbon dates?” Origins 22:47-52; ver tambémRadiocarbon, volume 34(1), (1993), que trata da calibração da datação por carbono 14.
3. Ver p. 158 no livro de Newcomb na nota 1.
4. (a) Hesshaimer V., Helmann M., Levin I. 1994. “Radiocarbon evidence for a smaller oceanic carbon dioxide sink than previously believed”.Nature 370:201-203; (b) Joos F. 1994. Nature 370:181-182; (c) Ver os comentários de Brown R. H. 1994. “Compatibility of biblical chronology with C-14 age”. Origins 21:66-79.
5. Post W. M., et al. 1990. “The global carbon cycle”. American Scientist 78:310-326. De acordo com estes autores, o carbono total em trânsito na biosfera (não carbonato) é cerca de 40.000-45.000 gigatons. A quantidade de carbono nos combustíveis fósseis é estimada em 6.000 gigatons e a quantidade de querógenos (orgânicos) em sedimentos é cerca de 15 milhões de gigatons. Isto dá uma proporção de 300:1 para o carbono antediluviano na biosfera em relação ao carbono atual na biosfera. Este valor difere do valor de 143:1 buscado por Brown, por apenas um fator dois (Origins 15:39-43, Ver a nota 2 para a referência completa).

Pesquisa Científica Promove Adventismo

A revista americana Newsweek de Abril/2011 publicou um infográfico em que promove o Adventismo como uma das razões para viver "para sempre". 

As quatro razões fundamentais para uma vida longa são:

1. Você é do sexo feminino;
2. Você é Adventista do Sétimo dia;
3. Você nasceu quando sua mãe tinha menos de 25 anos de idade;
4. Você vive em uma área de baixa poluição.

As outras razões incluem: não beber refrigerantes, escovar os dentes e usar fio dental, ser otimista e exercício físico entre outras.

Continuemos a oferecer nosso corpo como templo do Espírito Santo ao Senhor! (1 Cor. 6:19-20).

Desenhos com enredo fantástico prejudicam as crianças

Crianças pequenas que assistem a programas de televisão com ritmo acelerado e com um enredo fantástico – como o desenho Bob Esponja – podem acabar desenvolvendo problemas de aprendizado e de comportamento. É o que afirma um estudo conduzido pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e que será publicado na edição de outubro do periódico médico Pediatrics. Para chegar aos resultados, psicólogos da universidade analisaram crianças de quatro anos imediatamente após elas assistirem a nove minutos de Bob Esponja. Descobriu-se, então, que a função executiva dessas crianças (habilidade de prestar atenção, resolver problemas e de ter um comportamento moderado) havia sido seriamente comprometida, frente às crianças de quatro anos que passaram os nove minutos assistindo a um programa com ritmo mais lento e realista, ou desenhando.

De acordo com Angeline Lillard, pesquisadora chefe do estudo e professora na Universidade da Virgínia, pode haver duas razões pelas quais esses programas têm um impacto tão negativo no aprendizado e no comportamento infantil. “É possível que o ritmo acelerado, com personagens em movimento constante, e a fantasia prejudiquem a habilidade que a criança tem de se concentrar”, diz. Segundo ela, uma segunda possibilidade seria que, ao se identificar com os personagens sem foco e frenéticos, a criança acabe por adotar essas características.

Para Lillard, os pais devem considerar esses fatores quando forem decidir o que o filho pode ou não assistir. “Programas como o Bob Esponja podem comprometer a capacidade de aprendizagem e de comportamento”, diz. De acordo com a pesquisadora, aos quatro anos as crianças estão numa fase importante do desenvolvimento. Assim, assistir à TV, e suas consequências, podem ter efeitos duradouros – a pesquisa de Lillard, no entanto, estava focada apenas em efeitos imediatos.

“Crianças pequenas estão começando a aprender como se comportar e como aprender”, diz. “Na escola, elas devem se comportar adequadamente. Elas precisam se sentar, comer de maneira correta e serem respeitosas. Tudo isso requer funções executivas. Se uma criança assistiu apenas a um programa de TV que prejudicou essas habilidades, não podemos esperar que ela se comporte em seu nível normal em todas as situações do dia”, diz Lillard.

A especialista recomenda, então, que os pais usem atividades criativas de aprendizado, como blocos para construção e jogos de tabuleiro. “A função executiva é extremamente importante para o sucesso da criança na escola e na rotina”, diz Lillard. “É importante para sua saúde mental e física.”

(Veja)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Você Já Viu um Cavalo Cego?

Os Seus ensinamentos o guiarão quando você viajar, protegerão você de noite e aconselharão de dia. Provérbios 6:22


Você conhece o conto do cavalo cego? Havia um campo onde pastavam dois cavalos, um jovem e outro mais velho. Vistos de longe, pareciam iguais, mas, quando se chegava perto, podia-se ver que o mais velho era cego. O dono deles gostava dos dois igualmente, e colocou um sino no pescoço do cavalo jovem.

Quando o cavalo saudável andava, o cavalo cego ouvia o barulho do sino e o acompanhava pelo campo. Assim, passavam o dia pastando e fazendo companhia um ao outro. Quando chegava o fim do dia, o cavalo jovem se dirigia para o estábulo e o cavalo cego o seguia. O cavalo jovem sempre olhava para trás para ver se o cavalo cego o estava seguindo. Quando o cavalo cego se atrasava, o cavalo jovem parava e o esperava. O cavalo cego confiava no som do sino, certo de que o companheiro o estava guiando pelo caminho certo.
Deus é como o dono dos cavalos. Ele nos ama como somos. Muitas vezes nos comportamos como se não estivéssemos enxergando a direção de Deus, e precisamos de ajuda. Outras vezes, Deus nos usa para que ajudemos outros a enxergarem o caminho certo.

Siga pela vida fazendo soar seu sino da fidelidade, companheirismo, sinceridade, ajudando alguém a enxergar o caminho seguro. Ouça os sinos que Jesus colocou em Sua Palavra, que sinalizam o caminho que devemos seguir. São os sinos do amor, da bondade, do perdão e do arrependimento, que nos guiam para a vida eterna. Reconhecemos o som de um sino quando toca. E a voz de Jesus, reconhecemos?

Jesus pode aparecer e falar diretamente com alguém. Mas, na maioria das vezes, reconhecemos a voz de Jesus pela fé. Gastar tempo falando de Jesus para alguém é ouvir o som de Sua voz. Perdoar alguém que nos traiu é ouvir a voz de Jesus. Ajudar alguém que você sabe que não gosta muito de você é ouvir a voz de Jesus. Transformar nossas atitudes para que elas sejam mais semelhantes às atitudes de Jesus é ouvir o som dos sinos do Céu nos conduzindo para Jesus. Mas preste atenção! É preciso que você siga o sino certo, o sino verdadeiro, que simboliza Jesus, para que você não seja enganado por outros sinos falsos que levam a caminhos perigosos. Guie e deixe-se guiar pela fé ao som do sino de Jesus.

www.iasdonline.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O pior cego é o que não quer ver

A revista Scientific American de agosto publicou o artigo “A fascinante evolução do olho”. Segundo o autor, Trevor D. Lamb, o olho humano é um órgão “extremamente complexo; atua como uma câmera, coletando, focando luz e convertendo a luz em um sinal elétrico traduzido em imagens pelo cérebro. Mas, em vez de um filme fotográfico, o que existe aqui é uma retina altamente especializada que detecta e processa os sinais usando dezenas de tipos de neurônios. O olho humano é tão complexo que sua origem provoca discussão entre criacionistas e defensores do desenho inteligente, que o têm como exemplo básico do que chamam de complexidade irredutível: um sistema que não funciona na ausência de quaisquer de seus componentes e, portanto, não poderia ter evoluído naturalmente de uma forma mais primitiva”.

Apesar de destacar a complexidade do órgão, Lamb adverte que “o olho, longe de ser uma peça de maquinaria criada à perfeição, exibe falhas evidentes – `cicatrizes´ da evolução”. Na verdade, muitas dessas “falhas” oculares já foram descartadas – confiraaqui. Além disso, se se partir da cosmovisão criacionista, eventuais defeitos no olho são fruto da “involução”, não resquícios da seleção natural. Criacionistas não esperam mesmo que a natureza em seu estado atual seja perfeita.

Lamb menciona também a explosão cambriana “que deixou sua famosa marca nos registros fósseis de 540 a 490 milhões de anos atrás”, segundo a cronologia evolucionista. “Essa explosão evolutiva lançou a base para a origem de nossos tão complexos olhos”, diz ele. Mas o que nenhum darwinista se atreve a explicar é como a vida pôde, de repente, evoluir de seres “simples” de corpo mole para animais complexos com exoesqueleto segmentado e olhos de calcita, como no caso do trilobita, que simplesmente aparece no registro fóssil, logo acima do período pré-cambriano.

Acréscimo de informação complexa e específica
Lamb diz ter observado que muitas características marcantes do olho dos vertebrados também ocorrem em todos os representantes atuais de um “ramo principal da árvore dos vertebrados: a dos vertebrados mandibulados”. Para ele, esse padrão sugere que os vertebrados com mandíbulas herdaram os caracteres de um ancestral comum e que “nosso olho já evoluíra por volta de 420 milhões de anos”. O que dizer, então, do olho humano em comparação com o das lulas? Esses olhos são muito parecidos, mas ninguém sugere ancestralidade próxima entre homens e lulas... Essas semelhanças seriam evidência de ancestralidade evolutiva ou a assinatura do Designer? A resposta depende da visão filosófica, não da ciência experimental.

Além disso, é bom destacar outro aspecto relacionado com a teoria da macroevolução: quando avançam no tempo passado, pelos supostos milhões de anos, o que os cientistas percebem é complexidade comparável à da vida atual – às vezes até maior. Segundo esse artigo de Lamb, há supostos 500 milhões de anos, o olho era tão complexo quanto seu correspondente atual. Como isso se explica?
O artigo diz mais: “Tomando o exemplo dos peixes cegos em cavernas, sabemos que os olhos podem sofrer degeneração significativa e até mesmo podem ser perdidos completamente em menos de dez mil anos.” Aqui, criacionistas podem concordar com os evolucionistas: de fato, o que se percebe na natureza é degeneração e perda de informação genética. Isso pode ser verificado experimentalmente, pois ocorre em tempo relativamente curto. O contrário é que não ocorre: acréscimo de informação genética, isso porque, para o “surgimento” de novos órgãos funcionais e planos corporais, seria necessário o acréscimo de muita informação complexa e específica. Imagine quanta informação seria necessária para o “surgimento” do olho...
 
A filosofia das conclusões das pesquisas
“Talvez, o olho ancestral dos protovertebrados que viveram entre 550 milhões ou 500 milhões de anos [sic] primeiro serviu como um órgão não visual, e só mais tarde o poder de processamento neural e os componentes ópticos e motores necessários para a visão espacial evoluíram”, especula Lamb. Veja a “lógica”: os cientistas evolucionistas estudam um olho degenerado contemporâneo dos olhos “evoluídos” e supõem que esse olho mais “simples” seria o equivalente dos primeiros olhos! Primeiro admitem que esse olho degenerado perdeu capacidades e funções, depois o encaixam no cenário evolutivo para dizer que, no passado inobservável, esse tipo de olho, na verdade, não teria perdido, mas ganhado! Além disso, note como o articulista resolve facilmente a questão da suposta ausência, nos supostos ancestrais, de neurônios especializados, componentes ópticos e motores necessários para a visão: tudo isso simplesmente evoluiu!
Falando ainda sobre a evolução do olho dos vertebrados, Lamb admite: “Não sabemos exatamente quando aconteceu, mas em 1994, cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, mostraram que os componentes ópticos do olho podem ter evoluído facilmente (!) em um milhão de anos.” (A exclamação e o grifo são meus.)

Digna de admiração é a pesquisa empreendida pelo autor do artigo e seus pares. Ninguém, em são juízo, desprezaria isso. Graças a cientistas como esses é que nosso conhecimento da maravilha chamada visão tem aumentado consideravelmente. O problema é a filosofia que orienta as conclusões das pesquisas. Mais do que explicar a evolução do olho, o texto exalta sua complexidade.

Levante a mão quem acha que esse texto explicou a evolução do olho? Se você levantou, creio que deve considerar seriamente a necessidade de usar óculos.
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[Michelson Borges é jornalista e mestre em teologia]

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Deus que Conhece Seu Nome

Ele chama as Suas ovelhas pelo nome. João 10:3

O ouvido humano está finamente sintonizado para captar especialmente dois sons: o som de uma moeda caindo no chão e nosso próprio nome. Você pode estar numa sala cheia de gente, com aquele vozerio e burburinho, mas se seu nome for falado, você vai identificar facilmente. Não existe nada tão pessoal como nosso nome. Se escuto meu nome, paro e procuro descobrir de onde veio a voz.
Você já esteve às seis da tarde em alguma estação do metrô de São Paulo? Ou na Rua 25 de Março, no mês de dezembro? Já assistiu a reportagens mostrando a saída da multidão de um grande estádio? Vemos apenas o povo, a multidão, um grupo de humanos. Mas, para Jesus, cada rosto é diferente. Cada rosto tem sua história. Cada um é Seu filho. Cada um tem nome. Ele não chama: “Pessoal, sigam-Me!” Ele nos chama individualmente.
Pense agora por um momento: seu nome é pronunciado pelos lábios de Deus! E não somente isso, mas também tem seu nome escrito nas mãos dEle! “Veja, Eu gravei você nas palmas das Minhas mãos” (Is 49:16). Isaías se lembrava de que muitos marinheiros tinham o nome daquelas pessoas a quem amavam em diversas partes do corpo. Nosso nome está gravado nas mãos de Deus. O acesso é mais fácil e rápido do que qualquer clique de computador. Apenas um movimento na mão e ali está o seu nome, o meu nome.
Jesus, como bom Pastor, conhece pelo nome cada ovelha do Seu rebanho. O jornalista Tim Laniek perguntou a um pastor de ovelhas se ele realmente conhecia as ovelhas. O pastor respondeu: “Eu sei o ano em que nasceram, as circunstâncias do nascimento, se fraturaram alguma pata, a que doenças são mais suscetíveis, que animal mais temem; conheço o temperamento de cada uma; se costumam se desgarrar do rebanho, etc.”
Não podemos imaginar Jesus, como nosso bom Pastor, nos conhecer menos do que isso. Ele também conhece as circunstâncias do seu nascimento, como seus pais o trataram, e como está seu coração agora.
“Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem por vezes dado instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 479).
Como é bom ter a certeza de que Jesus sabe nosso nome!


http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2011/frmd2011.html#5

Conselho Mundial de Igrejas convida a refletir sobre a criação

A partir de 1° de setembro - primeiro dia do ano na igreja ortodoxa - até 4 de outubro - a festa de São Francisco de Assis na tradição católica - as igrejas estão sendo chamadas a participar no Tempo para a Criação.

Fonte: Oikoumene

Nota do Minuto Profético: Além do ecumenismo, o Conselho Mundial de Igrejas agora também promove o ECOmenismo - cavalo de Tróia para levantar a bandeira do descanso dominical nos quatro cantos da Terra e restaurar a supremacia mundial do Vaticano. Quem viver verá... O único memorial da criação autorizado pela Bíblia é o sábado do sétimo dia, conforme a própria Igreja Católica reconhece. Em Gênesis 2:3, é dito: "E abençoou Deus o dia sétimo". É bom lembrar que na teologia bíblica, quando Deus abençoa algo, a benção é para sempre! (2Sm 7:29; 1Cr 17:27).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Memorial da Criação

"....Lembra-te do dia de sábado, para o santificar..." (Êx. 20:8)

O corre corre de hoje em dia é iminente, seja para o trabalho, para os estudos, não importa parece que as 24 horas são poucas para as nossas tarefas diárias. Deus em sua plena sabedoria sabia que um dia isso iria acontecer, por isso começa o quarto mandamento com "Lembra-te", Ele sabia que nosso tempo seria tão escasso que mal teríamos minutos para Ele, o que dirá de um dia inteiro. O sabádo criado no éden é justamente essa pausa que tanto precisamos, um dia para Deus, um dia para louvarmos e santificarmos o seu nome, para adimirarmos sua criação, rever amigos, ou seja o sabádo são 24 horas de intensa comunhão com nosso criador.

Por isso vamos agradeçer ao nosso Deus por ter feito esse dia tão maravilhoso, agradeçer pelas bençãos que Ele nos deu durante a semana, pelas lutas e vitórias e pela sua proteção.

 "Obrigado Senhor, por ser tão maravilhoso, Obrigado!"
Feliz sábado a todos!!!




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Arqueologia e a Bíblia

Rodrigo P. Silva

Das muitas definições dadas à Bíblia, é provável que uma das mais interessantes tenha sido a de Gerald Wheeler que definiu a inspiração como “Deus falando com sotaque humano”. De fato, a Bíblia é a Palavra do Altíssimo entrando em nossa história e participando ativamente dela.
Logo, seria interessante lembrar que as Escrituras Sagradas não nasceram num vácuo histórico. Elas possuem um contexto cultural que as antecede e envolve. Suas épocas, seus costumes e sua língua podem parecer estranhos a nós que vivemos num tempo e geografia bem distantes daqueles fantásticos acontecimentos, mesmo assim são importantíssimos para um entendimento saudável da mensagem que elas contêm.
Como poderíamos, então, voltar a esse passado escriturístico? Afinal, máquinas do tempo não existem e idéias fictícias seriam de pouco valor nesta jornada. A solução talvez esteja numa das mais brilhantes ciências dos últimos tempos: a Arqueologia do Antigo Oriente Médio.
Usada com prudência e exatidão, a Arqueologia poderá ser uma grande ferramenta de estudo não apenas para contextualizar corretamente determinadas passagens da Bíblia, mas também para confirmar a historicidade do seu relato. É claro que não poderemos com a pá do arqueólogo provar doutrinas como a divindade de Cristo ou o Juízo final de Deus sobre os homens. Esses são elementos que demandam fé da parte do leitor. Contudo, é possível – através dos achados – verificar se as histórias da Bíblia realmente aconteceram ou se tudo não passou de uma lenda. Aí, fica óbvio o axioma filosófico: se a história bíblica é real, a teologia que se assenta sobre essa história também o será. Talvez seja por isso que ao invés de inspirar a produção de um manual de Teologia, Deus soprou aos profetas a idéia de escreverem um livro de histórias que confirmassem a ação divina em meio aos acontecimentos da humanidade.
Como tudo começou
Dizer exatamentequando começou a arqueologia bíblica não é tarefa fácil. Na verdade, desde os primeiros séculos da era cristã já havia pessoas que se aventuravam na arte de tirar da terra tesouros relacionados à história da Bíblia Sagrada. Helena, a mãe de Constantino, foi uma dessas “pioneiras” que numa peregrinação à Terra Santa demarcou com igrejas vários locais sagrados onde supunham ter ocorrido algum evento especial. Muitos destes locais servem até hoje de ponto turístico no Oriente Médio.
As técnicas porém desses primeiros empreendimentos eram bastante duvidosas e o fervor piedoso levava as pessoas a verem coisas que na verdade nem existiam. Aparições de santos, sonhos e impressões eram o suficiente para demarcar um local como sendo o exato lugar da crucifixão ou do nascimento de Cristo.
Mas a partir do final do século XIII, a arqueologia das Terras Bíblicas começou finalmente a ter ares de maior rigor científico. A descoberta acidental da Pedra de Roseta, ocorrida em 1798, levou vários especialistas a se interessarem pela história do Egito, da Mesopotâmia e da Palestina, descobrindo um passado que há muito se tinha por perdido.
Babilônia, Nínive, Ur e Jericó foram apenas algumas das muitas localidades que começaram a ser escavadas revelando importantes aspectos da narrativa bíblica. Para os críticos que na ocasião levantavam argumentos racionalistas contra a Palavra de Deus, os novos achados representavam um grande problema, pois desmentiam seus arrazoados confirmando vários elementos do Antigo e do Novo Testamento.
Um exemplo pode ser visto no próprio ceticismo com que encaravam a existência de uma cidade chamada Babilônia. Muitos pensavam que tal reino jamais existira. Era apenas o fruto mitológico da mente de antigos escritores como Heródoto e os profetas canônicos. Até que, finalmente, suas ruínas foram desenterradas em 1899 pelo explorador alemão Robert Koldewey, que demorou pelo menos 14 anos para escavar as suas estruturas.
Mais tarde veio a descoberta de várias inscrições cuneiformes que revelaram o nome de pelo menos dois personagens mencionados no livro de Daniel, cuja historicidade também tinha sido questionada pelos céticos. O primeiro foi Nabucodonosor, o rei do sonho esquecido e o segundo, Belsazar que viu sua sentença de morte escrita com letras de fogo nas paredes de seu palácio.
Contribuições adicionais
Além de ajudar tremendamente na confirmação de episódios descritos na Bíblia, a arqueologia presta um grande serviço ao estudo elucidativo de determinadas passagens. Graças a ela, é possível reconhecer o porquê de alguns comportamentos estranhos à nossa cultura. É o caso de Raquel roubando deliberadamente os “ídolos do lar” que pertenciam a Labão, seu pai (Gn 31:34). Aparentemente o delito parecia ter um fim religioso, mas antigos códigos de lei sumerianos revelaram que naquela época a posse de pequenos ídolos do lar (comumente chamados de Terafim) era o certificado de propriedade que alguém precisava para firmar-se dono de uma terra. Caso os ídolos fossem parar nas mãos de outra pessoa, essa se tornava automaticamente a proprietária dos terrenos que eles demarcavam. Por serem pequenos, poderiam facilmente ser roubados e cabia ao dono o cuidado de guardá-los para não ser lesado. Foi portanto num descuido de Labão que Raquel roubou seus ídolos (ou seja suas escrituras) com o fim de entregá-los posteriormente a Jacó, e fazer dele o novo senhor daquelas terras. Tratava-se, portanto, de uma tentativa de indenização do esposo pelo engano que o levou a sete anos extras de trabalho nas terras de seu pai.
Várias palavras e expressões antigas também tiveram seu significado esclarecido pelo trabalho da arqueologia. O nome de Moisés, que certamente não era de origem hebraica pode ter sua explicação na raiz do verbo egípcio ms-n que significa “nascer ou nascido de”. Não é por menos que muitos faraós e nobres da corte egípcia tinham o seu apelido formado pela junção desse verbo e do nome de uma divindade. Por exemplo: Ahmose (“nascido de Ah, o deus da lua”); Ramose (“nascido de Rá, o deus sol”), Thutmose (“nascido de Thot, outra forma do deus da lua”). É possível que Moisés (ou em Egípcio Mose) também tivesse originalmente o nome de um deus local acoplado ao seu próprio nome. Talvez fosse Hapimose (o deus do Nilo) uma vez que, de acordo com Êxodo 2:10, a rainha escolheu chamá-lo assim, porque das águas do Nilo o havia tirado.
Uma embaraçosa situação entre Jesus e um discípulo também pode ser esclarecida pela arqueologia. Trata-se do episódio descrito em Lucas 9:59, onde o Senhor aparentemente nega a um jovem que queria seguir-lhe o direito de sepultar o seu próprio pai. Olhando pela cultura moderna ocidental, dá-se a impressão que o pai do moço estava morto em um velório e que ele estaria pedindo apenas algumas “horas” a Cristo para que pudesse seguir o féretro e, logo em seguida, partir com o Senhor. Um pedido, a princípio, bastante justo para não ser atendido!
Mas as dificuldades se esvaem quando entendemos pelo resgate arqueológico que, naquela época (e também hoje, nalguns idiomas como o árabe e o siríaco), a expressão “sepultar o meu pai” seria um idiomatismo que nem de longe indicava que seu pai houvesse recentemente morrido! Tanto o é que o episódio se dá “caminho fora” (Lc. 9:57). Se o pai do jovem houvesse morrido o que estaria ele fazendo à beira da estrada? Na verdade, essa expressão idiomática significava que o pai estava sadio e feliz e que seu filho prometia sair de casa apenas depois que ele morresse.
Ademais, segundo o costume oriental, quando o pai morria, o filho mais velho ficava encarregado do seu sepultamento, mas esse também não ocorria imediatamente após a sua morte. Primeiramente o corpo era banhado, perfumado e envolvido num lençol para ser depositado numa gruta tumular onde ficava deitado sobre uma cama de pedra por um ano ou mais até que a carne houvesse completamente sido decomposta restando apenas os ossos. Então, nesse dia, o filho retirava a ossada de seu pai, colocando-a delicadamente num pequeno caixão de pedra (conhecido como ossuário) e, somente aí, tinha-se finalmente completado o “sepultamento”, isto é, vários meses após a morte do indivíduo.
Com esse pano de fundo trazido dos estudos arqueológicos o diálogo de Jesus com aquele jovem passa a ter outra dimensão. Esclarece-se a questão e torna o texto mais compreensivo e agradável de se ler.
È curioso como a Bíblia – evidentemente usando uma figura de linguagem – descreve a teimosia do rei do Egito com a idéia de que Deus endureceu (literalmente “petrificou”) o coração de Faraó. O estudo das línguas orientais mostra que Deus muitas vezes é colocado como autor daquilo que Ele na verdade apenas tolera. É um limite do idioma e nada mais. Nós também temos as mesmas limitações em nossa língua pátria: quando dizemos a alguém “vá com Deus” ou “que o Senhor te acompanhe” não estamos com isso negando a onipresença do Altíssimo como se Ele precisasse “ir” a um lugar onde já não estivesse. Também não estamos de maneira nenhuma nos matando quando dizemos: “Estou morto (isto é, cansado)!”
A idéia de um faraó de coração duro pode ser ainda mais esclarecida se atentarmos para o fato de que o estudo de várias múmias revelou o estranho costume egípcio de colocar dentro do corpo mumificado um escaravelho de pedra bem no lugar do coração. Esse amuleto servia ao defunto como uma espécie de salvo conduto no juízo final perante Osíris. Um coração normal (que era pesado na balança da deusa Ma’at) poderia denunciar os seus pecados fazendo-o perder um lugar no paraíso. Mas um coração de pedra, enganaria os deuses. Ocultaria os erros que ele cometeu garantindo-lhe o paraíso, mesmo que houvesse levado uma vida de constantes pecados. Ter, portanto, um coração duro (ou “de pedra”) era para Faraó a certeza de uma salvação forjada à custa do engano dos deuses! Daí a forma irônica e eufemística de dizer: “Deus endureceu o coração de faraó”.
Arqueologia do Antigo Testamento
Estes são alguns dos principais achados alusivos ao Antigo Testamento:
1 – Leis mesopotâmicas – uma coleção de várias leis datadas do terceiro e segundo milênios antes de Cristo que ilustram em muitos detalhes o período patriarcal. O conhecido código de Hamurabi (c. 1750 a.C.) é uma delas.
2 – Papiro de Ipwer – trata-se da oração sacerdotal de um certo egípcio chamado Ipwer que reclama junto ao deus Horus as desgraças que assolavam o Egito. Entre elas ele menciona o Nilo se tornando em sangue, a escuridão cobrindo a terra, os animais morrendo no pasto e outros elementos que lembram muito de perto as pragas mencionadas no Êxodo.
3 – Estela de Merneptah – uma coluna comemorativa escrita por volta de 1207 a.C. que conta as conquistas militares do faraó Merneptah. É a mais antiga menção do nome “Israel” fora da Bíblia. Alguns céticos insistem em negar a história dos Juízes dizendo que Israel não existia como nação naqueles dias. Porém, a Estela de Merneptah desmente essa afirmação ao mencionar Israel entre os inimigos do Egito.
4 – Textos de Balaão – fragmentos de escrita aramaica foram encontrados em Tell Deir Allá (provavelmente a cidade bíblica de Sucote). Juntos eles trazem um episódio na vida de “Balaão filho de Beor” – o mesmo Balaão de Números 22. Os textos ainda descreviam uma de suas visões, indicando que os cananitas mantiveram lembrança desse profeta.
5 – Estela de Tel Dã – outra placa comemorativa, desta vez da conquista militar da Síria sobre a região de Dã. Encontrada em meio aos escombros do sítio arqueológico, a inscrição trazia de modo bem legível a expressão “casa de Davi” que poderia ser uma referência ao templo ou à família real. Porém o mais importante é que mencionava pela primeira vez fora da Bíblia o nome de Davi, indicando que este fora um personagem real.
6 – Obelisco negro e prisma de Taylor – Estes artefatos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmanazar III oferecendo tributo e o segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
7 – Inscrição de Siloé –  encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé, essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Hezequias, conforme o relato de II Crônicas 32:2-4.
Arqueologia do Novo Testamento
Estes são alguns dos principais achados alusivos ao Novo Testamento:
1 – Ossuários de Caifás e (possivelmente) Tiago irmão de Jesus – Alguns ossuários costumavam trazer uma inscrição com o nome da pessoa que estaria ali. Sendo assim, dois ossuários chamaram a atenção dos arqueólogos. O primeiro foi encontrado em 1990 e legitimado como sendo do mesmo Caifás mencionado em Mateus 26 e João 18. Já o segundo, cuja autenticidade é disputada entre os especialistas, pertenceria a Tiago, um dos irmãos de Jesus conforme o texto de Mateus 13:55. Caso se demonstre verdadeiro, este ossuário será a mais antiga menção do nome de Jesus que temos notícia.
2 – O esqueleto do crucificado – Um outro ossuário encontrado em 1968 revelou a ossada de um certo Yehohanan (“João” em aramaico) que morrera crucificado. Seu calcanhar ainda trazia um pedaço torcido do prego romano. Esse foi o único exemplar de um crucificado de que temos notícia. Graças ao seu estudo foi possível levantar importantes detalhes sobre os modos de crucifixão usados no tempo de Cristo.
3 – Inscrição de Pilatos – Uma placa comemorativa encontrada em Cesaréia Marítima no ano de 1962 revelou o nome de Pilatos como prefeito da Judéia. Antes disso, sua existência histórica era questionada pelos céticos.
4 – Cafarnaum – A cidade onde Jesus morou foi escavada e preservada para visitação. Ali é possível se ver os restos de uma sinagoga e uma igreja bizantinas que foram respectivamente construídas sobre a sinagoga dos dias de Jesus e a casa de Pedro, o líder dos doze apóstolos.
Qumran e os Manuscritos do Mar Morto
Um isolado sítio arqueológico foi acidentalmente descoberto por um garoto beduíno em 1947, nas redondezas do Mar Morto junto ao deserto da Judéia. Ali podem ser vistas as ruínas de Khirbet Qumran onde, segundo a opinião de muitos, viveram os antigos essênios, uma facção religiosa judaica que rompera com o partido sacerdotal de Jerusalém.
Mas o achado do garoto foi ainda mais surpreendente. Ele descobriu numa das grutas locais antigas cópias do Antigo Testamento e outros livros judaicos que estavam guardados por quase dois mil anos.
Juntos esses manuscritos (advindos de pelo menos 11 cavernas) formavam uma enorme biblioteca de textos inteiros ou fragmentados que contextualizam o judaísmo dos dias de Cristo. E mais, ajudam a estabelecer a confiança na transmissão texto bíblico, uma vez que não possuímos nenhum dos originais que saíram das mãos dos profetas.
Ocorre que, até ao achado dos manuscritos do Mar Morto, as cópias hebraicas mais antigas da Bíblia datavam do século 10 d.C., ou seja, mais de mil anos depois da produção do último livro vétero-testamentário. E que certeza teríamos, além da fé, de que não houve alterações substanciais no texto? Sendo assim, o achado de Qumran foi bastante providencial pois proveu-nos de cópias da Bíblia Hebraica que datavam de até 250 a.C..
Quando essas cópias foram comparadas ao texto hebraico massorético (aquele tardio sobre o qual baseavam-se as traduções modernas) demonstrou-se claramente que elas confirmavam a fidedignidade da versão que possuíamos. Se a Bíblia tivesse sido drasticamente alterada ao longo dos séculos, os Manuscritos do Mar Morto demonstrariam isso pois, afinal, foram produzidos antes mesmo do surgimento do cristianismo.
O achado de Qumran, pois, constitui a maior descoberta bíblica de todos os tempos.
Conclusão
Certa vez ao entrar glorioso em Jerusalém, Jesus declarou em meio à multidão que ainda que os filhos se calassem, as próprias pedras clamariam (Lc 19:40). Por que não poderíamos ver na arqueologia um cumprimento destas palavras? De uma maneira silenciosa, porém bastante ativa, pedras, cacos de cerâmica, restos de fortalezas e antigos manuscritos clamam que a história é verdadeira, que Deus é tão real que quase dá para tocá-lo.
A arqueologia é certamente um presente do céu aos crentes. Seu conhecimento é uma excelente ferramenta na compreensão, no estudo e na proclamação da Palavra de Deus!
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