segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Israel cogita “todas as opções” contra o Irã

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou [na] quinta-feira diante de vários membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que o governo de Israel cogita “todas as opções” se as sanções impostas contra o Irã não dissuadirem o país a interromper seu programa nuclear. “Israel mantém todas as opções sobre a mesa se as últimas sanções não fizerem com que o regime iraniano detenha seu programa nuclear”, disse Lieberman em reunião com membros do principal órgão de decisões da ONU, segundo um comunicado da missão de Israel junto ao organismo. O ministro israelense afirmou que o Irã continua sendo “a maior ameaça à paz e à segurança no mundo” e expressou sua esperança de que o Conselho de Segurança tomará atitudes após as declarações das autoridades iranianas, que na semana passada se mostraram a favor “de apagar Israel do mapa”.

Lieberman criticou as palavras do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, que na sexta-feira passada disse que o Irã apoiará todos aqueles que se opuserem a Israel. Para o clérigo islâmico, o Estado judaico representa “um câncer que deve ser eliminado, e será eliminado com a ajuda de Deus”.

A tensão entre Irã e Israel aumentou recentemente e, segundo um colunista do jornal The Washington Post, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, está convencido que um ataque israelense sobre as instalações nucleares do Irã é iminente e poderia ocorrer “em abril, maio ou junho”.

Grande parte da comunidade internacional acusa o regime iraniano de desenvolver um programa nuclear para produzir armas atômicas, mas Teerã nega e alega enriquecer urânio apenas para fins pacíficos.

(Terra)

Nota do blog Criacionismo: O que poderá acontecer, caso Israel invista numa “guerra preventiva”? Ou caso o Irã realmente tente cumprir seu desejo de riscar a nação judaica do mapa? Obviamente, os EUA ficarão ao lado de seu aliado histórico, e nações alinhadas com os EUA poderão fazer o mesmo. Mas o que farão a Rússia e a China, por exemplo, que recentemente vetaram um texto de resolução da ONU que previa, entre outros itens, que o presidente sírio, Bashar al-Assad, se afastasse do poder? O que uma guerra que poderá envolver mais do que apenas duas nações poderá causar à economia já cambaleante de muitos países? Nuvens pesadas pairam no horizonte do mundo...



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Diferenças doutrinárias

Muitos teólogos e líderes cristãos estudam a Bíblia em busca de endosso para suas teorias doutrinárias, sem permitir que o próprio consenso das Escrituras os ensinem. Enquanto os assim chamados conservadores da extrema-direita tentam manter a Bíblia presa às suas tradições humanas (tradicionalistas), os liberais da extrema-esquerda procuram reler as Escrituras da perspectiva da razão humana (racionalistas), ou da experiência pessoal (existencialistas) ou da cultura moderna (culturalistas). É comum encontrar indivíduos que rejeitam determinados ensinos das Escrituras, de aplicação universal, sob a alegação de que “a maioria crê diferente”, “a tradição da igreja ensina de outra forma”, “isso foi só para os judeus”, “o Espírito me revelou o contrário”, etc. Não reconhecendo mais a autoridade exclusiva das Escrituras, tais pessoas advogam um subjetivismo hermenêutico que tem contribuído para aumentar ainda mais esse grande mosaico de ensinos conflitantes.

Existem, no entanto, vários movimentos que procuram eliminar ou, pelo menos, minimizar muitas dessas diferenças doutrinárias. O mais expressivo deles é, sem dúvida, o movimento ecumênico liderado pela Igreja Católica Romana desde o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965). Sob a pretensão de ser a legítima guardiã da fé apostólica, a Igreja de Roma tem apelado insistentemente aos demais cristãos para que estes “retornem” à fé católica, como a preparação para o Terceiro Milênio (ver Carta Encíclica UT UNUM SINT do Santo Padre João Paulo II Sobre o Empenho Ecumênico [São Paulo: Paulinas, 1995]; Rumo ao Novo Milênio: Projeto de Evangelização da Igreja no Brasil em Preparação ao Grande Jubileu do Ano 2000 [São Paulo: Paulinas, 1995]).

A tentativa de eliminar as discórdias doutrinárias, através de um diálogo cordial e respeitoso entre indivíduos e entre denominações, é, em si, digna de apreciação (ver Jo 17:21-23; I Co 1:10). Mas para o cristão genuinamente comprometido com a Palavra de Deus, esse diálogo é aceitável apenas enquanto estiver baseado no reconhecimento incondicional da Bíblia como “a única regra de fé e prática” e “a intérprete de si mesma” (ver Is 8:20; Mt 7:20-23; Mc 7;6-9; Gl 1:8; Ap 22:18 e 19). No momento em que tradições eclesiásticas e posicionamentos pessoais conflitam com as Escrituras, nossa atitude deve ser semelhante a de Pedro e dos demais apóstolos, ao declararem: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).

Portanto, a pluralidade de ensinos conflitantes no seio do cristianismo não deriva tanto de possíveis dificuldades ou ambigüidades do texto bíblico como dos preconceitos que o próprio intérprete impõe ao texto em sua exposição das Escrituras. Devemos tentar eliminar essas diferenças doutrinárias, mas sem jamais abdicarmos do nosso compromisso incondicional com a autoridade normativa das Escrituras.



Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, abril de 1999, p. 29 (usado com permissão)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Por que Jesus disse “o Pai é maior do que Eu”? (Jo 14:28)

Essa e outras declarações que falam da subordinação de Cristo ao Pai referem-se à condição de Cristo durante a encarnação, e não à Sua natureza divina como contrastando com a do Pai. Em Filipenses 2:5-11, Paulo declara (1) que antes da encarnação Cristo possuía a mesma “forma de Deus” e era “igual a Deus” (verso 6); (2) que durante a encarnação Ele “Se esvaziou” e “Se humilhou”, “assumindo a forma de servo” (versos 7-8); e (3) que após a encarnação Ele reassumiu todo o Seu status original de igualdade com o Pai (versos 9-11).

Cristo destacou várias vezes, durante Seu ministério terrestre, Sua posição de igualdade com o Pai. De acordo com a compreensão oriental, ao Cristo afirmar que “Deus era seu Próprio Pai”, Ele estava fazendo-Se “igual a Deus” (Jo 5:18). Cristo também disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Em outra ocasião Ele chegou mesmo a reivindicar para Si o título sagrado “EU SOU” (Jo 8:58), usado no Antigo Testamento para designar a Deus (ver Êx 3:14).

Durante Sua encarnação, Cristo viveu como homem entre os homens, deixando-nos um exemplo de perfeita dependência do Pai (I Pe 2:21). Nessa condição Ele não apenas declarou que “o Pai é maior do que Eu” (Jo 14:28) e que “o Filho nada pode fazer de Si mesmo” (Jo 5:19), mas também pôs-Se de joelhos e orou ao Pai (Lc 22:41-42). Não podemos, no entanto, usar essas declarações para tentar justificar a falsa teoria de que Cristo é de alguma forma inferior ao Pai.

O Novo Testamento é claro em afirmar que Cristo é verdadeiramente Deus (Jo 1:1; 20:28; Tt 2:13; Hb 1:8; II Pe 1:1) e que nEle “habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9). Paulo jamais poderia ter falado de Cristo como possuindo “toda a plenitude da Divindade” se Ele não fosse coeterno com o Pai e da mesma essência que Ele.


Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, abril de 1998, p. 29 (usado com permissão

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Todas as doutrinas da Bíblia são importantes

O princípio de "Toda a Escritura" sempre foi o lema da Reforma Protestante do século 16. Parece que isso está se perdendo em nossos dias.


Estou fazendo (05/02/2012) um trabalho de Mestrado em que devo apresentar um mínimo de 10 páginas. Como o requisito é uma resenha crítica do livro “O Santuário e as Três Mensagens Angélicas – Fatores Integrativos no Desenvolvimento das Doutrinas Adventistas”, que é a tese doutoral defendida pelo meu amigo e orientador Alberto R. Timm, gostaria de repartir com você um argumento de um pioneiro adventista transcrito nessa tese. Nele, o autor adventista R. F. Cottrell defende a doutrina da observância do sábado. Veja que interessante a análise feita por ele em 1854:

“[...] ninguém rejeitaria o santuário da Bíblia” se o lugar santíssimo “não contivesse a arca”; e “a arca não seria motivo de objeção, se não contivese as tábuas do concerto; e essas não seriam objetadas se tivessem apenas nove mandamentos” (Tim, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas [Engenheiro Coelho, SP: Imprensa Universitária Adventista, 2002], p. 212).

Isso diz muita coisa, principalmente que a rejeição de uma doutrina leva à rejeição de outras. E isso, muitas vezes, por causa de nossas conveniências pecaminosas, o que levará o indivíduo ao desastre na vida espiritual (Tg 2:10-12; 2:26).

Alguns anos depois, em 1863, Cottrell afirmou: “[...] se o santuário [celestial – ver Hb 8:1, 2; 4:14-16] não pode ser destruído, o sábado não pode ser atingido”. E isso, apesar das objeções que tal doutrina bíblica tem recebido (Ver Gn 2:1-3; Ex 20:8-11; Mt 24:20; Mc 2:27, 28; At 16:13; Ap 14:6, 7 e 12).

De acordo com Cottrell, como os antinomistas (os que são contra a validade da Lei) não podem subir até o céu para destruir “o vedadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:2), a doutrina do sábado, que relembra-nos do Deus Criador (Ex 20:8-11) e Salvador (Dt 5:12-15), permanecerá inabalável para sempre! (Is 66:22, 23).

Reflita com carinho nessas citações e veja se, no momento, não adota uma postura como essa, descrita acima na primeira citação, amigo(a) leitor(a).

Recomendo a leitura dessa obra do Dr. Timm, disponível para aquisição no site da Imprensa Universitária Adventista (Unaspress): http://unaspress.unasp-ec.com É um excelente material para sua biblioteca!
Nele você terá um conhecimento sólido do desenvolvimento das doutrinas distintivas adventistas e dos argumentos dos pioneiros para defender as verdades que ensinamos, centralizadas, claro, na Pessoa de Cristo. Afinal, “[...] ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3:11. Veja também Ef 2:20).

Um abraço carinhoso!

www.leandroquadros.com.br

Origem do mal

Três passagens das Escrituras são fundamentais para a compreensão de como Lúcifer, um ser criado por Deus, perfeito, tornou-se em Satanás, a fonte e o principal instigador de todo o mal. Em Ezequiel 28 nos é dito que Lúcifer era “perfeito” e exercia a função de “querubim da guarda” antes de sua rebelião: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti” (Ez 28:14 e 15).

Já Isaías 14 esclarece que foi através do orgulho que surgiu o mal no coração de Lúcifer: “Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por Terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:12-14).

E Apocalipse 12 declara que “a terça parte” das hostes angélicas se uniu a Lúcifer em sua rebelião contra Deus (versos 3 e 4), e acabou sendo expulsa do Céu: “Houve peleja no Céu. Miguel e o Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a Terra, e, com ele, os Seus anjos” (Ap 12:7-9).

O surgimento do pecado no coração de Lúcifer é, em realidade, um mistério que não pode ser explicado a contento, pois ele teve início e continua existindo sem qualquer motivo que o justifique. Não havendo se originado em Deus, mas em Lúcifer, o pecado é um intruso que continua existindo no mundo (ver Ef 6:12; I Pe 5:8), a despeito de não possuir o direito legítimo de existência. Mas a promessa divina é que chegará finalmente o dia em que tanto o pecado, em todas as suas formas, como o seu autor (Satanás) serão definitivamente erradicados do Universo (ver II Pe 3:7, 10-13; Ap 20:10), não permanecendo deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1).



Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, dezembro de 1998, p. 27 (usado com permissão

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Destino eterno

Muitas pessoas associam o “castigo eterno” (Mt 25:46) com a crença popular de um inferno no qual os ímpios serão queimados por toda a eternidade. Mas, sendo assim, por que o pecado, que não é eterno, teve um início mas nunca poderá ter fim? Por que uma criança que viveu apenas 12 anos neste mundo e morreu deveria ser submetida às chamas torturantes do inferno por toda a eternidade, à semelhança dos maiores criminosos da História? Não estaria essa crença medieval distorcendo o conceito bíblico de um Deus justo e amoroso?

É certo que a Bíblia relaciona o “castigo eterno” dos ímpios com o “fogo eterno” (Mt 18:8; 25:41) ou “fogo inextinguível” (Mc 9:43) que os haverá de destruir após o milênio (Ap 20:7-15). Mas esse fogo será “inextinguível” no sentido de que não se apagará enquanto não houver cumprido completamente a sua missão destruidora. Será “eterno” em suas conseqüências. Aqueles que forem por ele destruídos jamais voltarão à existência. Judas 7 coloca a destruição de Sodoma, Gomorra e das cidades circunvizinhas (ver Gn 19:1-29), que não estão queimando até hoje, como um “exemplo do fogo eterno”.

“A Bíblia esclarece que a sentença punitiva de cada impenitente será diretamente proporcional às suas obras” (Ap 20:11-15; ver também Mt 25:41-46). Cristo declara, em linguagem metafórica, que alguns serão castigados no juízo final com “poucos açoites” e outros com “muitos açoites” (Lc
12:47 e 48). E o livro do Apocalipse afirma que o diabo, a besta e o falso profeta “serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos” (Ap 20:10). Mas mesmo esse tormento mais prolongado haverá de os destruir completamente, não deixando deles “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1). O pecado e o sofrimento tiveram um início, e terão também um fim. Chegará o dia em que não haverá mais “lágrimas”, nem “luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).

Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, maio/junho de 2001. p. 30 (usado com permissão)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Pecado fatal

A questão do pecado contra o Espírito Santo é mencionada por Cristo no contexto da cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12:22-32; Mc 3:20-30). Essa cura levou “toda a multidão” que seguia a Jesus a indagar se não seria Ele, “porventura, o Filho de Davi”. Mas os fariseus, invejosos da popularidade de Jesus, contestaram: “Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios” (Mt 12:23 e 24). É evidente que os fariseus atribuíam a Satanás a obra que o Espírito de Deus realizava através de Cristo.

Para entender melhor o assunto, é preciso lembrar que uma das obras mais importantes do Espírito Santo é levar os seres humanos ao arrependimento dos seus pecados e à aceitação de Cristo como Salvador e Senhor. Mas essa obra acaba sendo neutralizada na vida daqueles que resistem persistentemente aos apelos do Espírito Santo. Assim, entristecem o Espírito Santo (Ef 4:30) e apagam a Sua influência sobre a consciência individual (I Ts 5:19). Com o coração endurecido pelo orgulho (Hb 3:7-15), perdem a sensibilidade espiritual e as percepções morais, e acabam formando uma escala de valores distorcida, na qual a obra do Espírito Santo é muitas vezes atribuída a Satanás e a de Satanás, ao Espírito Santo.

Nas Escrituras encontramos vários casos de pessoas que pecaram contra o Espírito Santo. Por exemplo, Faraó, diante do qual Moisés e Arão realizaram grandes sinais e maravilhas, endureceu o seu coração a ponto de o Espírito de Deus não mais ter acesso a ele (Êx 5 a 12). Judas Iscariotes não permitiu, a despeito das advertências de Cristo (Mt 26:21-25), que o Espírito Santo o dissuadisse de trair
o Mestre. Já Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo e foram punidos por isso (At 5:1-11). Sem dúvida, essas pessoas se perderam porque não permitiram que o Espírito Santo as levasse ao arrependimento.

Por outro lado, a Bíblia menciona também alguns indivíduos que se afastaram de Deus e acabaram se arrependendo. Sansão, a respeito do qual é dito que “ele não sabia ainda que já o Senhor Se tinha retirado dele” (Jz 16:20), clamou depois e a sua oração foi atendida (Jz 16:28-30). Seu nome aparece entre os heróis da fé (Hb 11:32). Manassés foi talvez o pior rei hebreu, mas, após ser levado em cativeiro pelo exército assírio, ele se humilhou perante Deus e empreendeu uma significativa reforma religiosa em Judá (II Rs 21:1-18; II Cr 33:1-20). Esses exemplos revelam que mesmo casos aparentemente sem esperança podem ser revertidos, se a pessoa se humilhar perante Deus e clamar por socorro.

O problema dos fariseus é que o orgulho e a auto-suficiência os haviam endurecido a ponto de não mais perceberem os milagres de Cristo como sinais operados “pelo Espírito de Deus” para evidenciar a chegada do “reino de Deus” (Mt 12:28). Como o arrependimento é a condição para o perdão dos pecados (At 2:38), eles jamais seriam perdoados enquanto continuassem atribuindo a Satanás a própria obra do Espírito Santo efetuada para levá-los ao arrependimento.

Diante disso, podemos concluir que o pecado contra o Espírito Santo é jamais reconhecer os próprios erros. Enquanto a pessoa reconhece que está errada e que deve mudar, ela pode ter certeza de que não foi longe demais. Aqueles que indagam se por acaso não cometeram o pecado imperdoável demonstram por essa atitude que sua consciência não perdeu completamente a sensibilidade. Quando a pessoa não mais reconhece seus próprios erros, ela se encontra no caminho perigoso. Mesmo assim, não podemos perder a esperança. Experiências como as de Sansão e Manassés revelam que mesmo pessoas totalmente degeneradas podem voltar a Deus, se derem ao Espírito Santo a oportunidade de realizar a Sua obra regeneradora.



Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, novembro/dezembro de 2003, p. 30 (usado com permissão)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

2011: Mais um ano frustrante


A Nature, uma das mais famosas revistas evolucionistas do mundo, publicou recentemente a escolha editorial em torno das mais sonantes histórias cientificas de 2011. Das 9 histórias escolhidas, apenas uma falava na teoria da evolução – um artigo de Fred Spoor intitulado “Malapa and the genus Homo.”
 
A Nature reportou que “os cientistas [evolucionistas] descobriram uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus sediba” e “o mesmo grupo [de pesquisa] publicou agora 5 relatórios detalhando fósseis adicionais e análises posteriores.

O Institute of Creation Research reportou em 2010 que, segundo a linha temporal evolutiva, A. sediba era um fóssil fora-do-lugar que possuía pés primitivos e tecido cerebral residual. Este tecido supostamente tem 1,9 milhões de anos. Ambos estes factos demonstram que a criatura não era humana nem uma transição para humana.

Para além disso, a mesma criatura nunca poderia ser muito antiga visto ter ainda tecido orgânico intacto – que entraria em decomposição e teria desaparecido em apenas alguns milhares de anos.
De facto, a própria Nature declarou: 

Vai ser, sem dúvida, difícil manter a sugestão de que as extensivas alterações evolutivas necessárias ocorreram no tempo disponível (no máximo 80,000 anos) se o fóssil A. sediba de Malapa deu origem à espécie Homo.
(2011 Editors’ choice. Nature. 480 (7378): 468-469.)

O resto do editorial inclui notícias em torno do maciço buraco negro, o autismo e outras pesquisas científicas. Nenhuma das outras histórias directa ou indirectamente fala na teoria da evolução.

Isto é deveras perturbador . . . . . para um evolucionista. Afinal, não é a evolução a teoria unificadora da ciência e da biologia que, se omitida, torna a ciência nula e vazia? É esta história em torno do fóssil A. sediba o melhor que a mitologia evolutiva tem para oferecer no ano 2011?

É mais fácil acreditar que os editores se sentiram na obrigação religiosa de colocar a uma história evolutiva no meio das suas escolhas do que aceitar que eles viam qualquer tipo de genuíno valor científico numa história que eles mesmos acham ser problemática.

Dado isto, podemos concluir que o ano de 2011 foi mais um ano frustrante para os evolucionistas. A sua teoria continua a ser a anedota da ciência e não parece que novos dados venham alterar esta situação. 

www.darwinismo.wordpress.com

“Senhor do sábado”

Algumas pessoas acham que o fato de Jesus haver declarado ser Ele “senhor do sábado” (Mt 12:8; Mc 2:28; Lc 6:5) implica na anulação do sábado como dia de repouso. Mas uma análise mais detida do assunto não sustenta tal posicionamento. Declarando-Se “senhor do sábado”, Cristo estava simplesmente reivindicando Sua legítima soberania sobre o sábado, em face das tentativas dos fariseus de ensinar a Cristo e como observar esse dia (Mt 12:1-2).

A soberania de Cristo sobre o sábado deriva especialmente do fato de ser Ele tanto o Criador quanto o Legislador do sábado. Se o sábado foi instituído na semana da criação (ver Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; Hb 4:4 e 10) e “todas as coisas foram feitas por intermédio” de Cristo, “e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3), então o sábado é parte das grandes atividades criadoras de Cristo.

Mas a Bíblia apresenta a Cristo também como o Legislador do sábado. Em Atos 7:38 é dito que os oráculos sagrados foram dados a Moisés “no monte Sinai” pelo “anjo” do Senhor, identificado anteriormente como o próprio Senhor, ou seja, Cristo (At 7:30-32; ver também Is 63:9; I Co 10:4). Se o Decálogo (ver Êx 20:3-17), que inclui o mandamento do sábado (ver Êx 20:8-11), foi proclamado no Sinai por Cristo, então o próprio Cristo é o verdadeiro Legislador do sábado.

A controvérsia entre Cristo e os fariseus, registrada em Mateus 12, não diz respeito a qualquer tentativa da parte de Cristo de substituir a observância do sábado pelo domingo. O assunto em discussão é meramente a maneira como o sábado deveria ser observado. De um lado estavam os fariseus, tentando impor a Cristo e aos discípulos suas próprias tradições legalísticas sobre o sábado (Mt 12:2); e, do outro, Cristo, procurando desobstruir o sábado dessas tradições humanas, para restaurar o seu propósito original descrito nas Escrituras (Mt 12:3-8; ver também Is 58:13 e 14). Como “senhor do sábado”, Cristo possuía autoridade superior à dos fariseus em definir como o “deleitoso e santo dia do Senhor” (Is 58:13) devia ser observado.




Escrito por Albert Timm
Fonte: Sinais dos Tempos, novembro de 1998, p. 29 (usado com permissão)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Criacionistas sofrem censura em site científico

Um dos meus sites preferidos de divulgação científica popular no Brasil, o Hypescience, tomou uma decisão, no mínimo, estranha (pelo menos em tempos de liberdade de expressão). No texto “Sobre os comentários: o que fazer com os criacionistas”, eles explicam a decisão de boicotar os criacionistas: “Temos observado que artigos sobre evolução das espécies, fósseis, Big Bang e qualquer assunto que possa levar à noção de que o universo tem mais de seis mil anos tem [sic] sido veementemente atacados por um punhado de criacionistas. Este tipo de comentário acaba criando uma discussão cíclica e inútil que nunca leva a lugar nenhum.” E dizem mais: “se falar de criacionismo em uma roda de amantes da ciência [como se não houvesse criacionistas que amam a ciência] ouvirá argumentos racionais. E este é um dos principais problemas: os comentários deixam de ser sobre o conteúdo do artigo e viram comentários sobre mitos religiosos.”

Depois de afirmar que a evolução biológica é um “fato” e que “há inúmeras provas irrefutáveis que mostram a inexorabilidade desse processo”, eles sentenciam: “Comentários de natureza criacionista que neguem a Teoria da Evolução das Espécies, a real idade da Terra ou do Universo e afins serão sumariamente removidos (juntamente com suas réplicas) por criarem discussões cíclicas inúteis.”

Na condição de jornalista, sinto cheiro de censura, e não sou o único, haja vista alguns comentários postados lá no Hypescience. Por exemplo:

“O site está equivocado em falar que aqui não é lugar de comentários criacionistas. Acredito na criação, mas não sou ignorante ao ponto de fechar meus olhos para a ciência e dizer que ela está errada; sempre venho aqui para poder entender os dois, e estar sempre apto a novas ideias sobre a ciência. Se for para tirar comentários que geram confusões terão que fazer isso tanto em relação dos ateus quanto aos criacionistas ignorantes que ficam com brigas infantis.”

“A internet é livre para diferentes opiniões e discussões. E o livre direito de expressão que está na nossa Constituição Federal? Vão ignorar isso? Bastam os governantes que querem censurar a internet, parece que vocês estão do lado deles. Mesmo nas discussões entre ateus e criacionistas aprende-se. Toda discussão de teorias está ligada à ciência.”

Em seguida ao comentário acima, o site se justifica: “Temos o pleno direito de deletar os comentários que acharmos inadequados.” Correto. Então que deletassem, na condição de moderadores, todos os comentários inadequados, fossem feitos por criacionistas, darwinistas ou quaisquer outras pessoas. Mas a decisão dos mantenedores do site exclui os comentários por origem (de criacionistas ou de quem se atreva a colocar em dúvida a “fatualidade” da evolução) e não por inadequação.

Outro leitor comentou: “Não é preconceito definir que ‘todo’ comentário de um certo grupo causa incômodos? Não é preconceito dizer que o grupo oposto é que pode estar com a razão? Leia calmamente: Que tal se ao invés de ‘criacionista’ [vocês colocassem] ‘que causa confusão’?”

Outro disse ainda: “Isso aí já é censura. Eu concordo que discussões que não são sobre o conteúdo devem ser removidas, mas não quer dizer que todos os comentários criacionistas devem ser removidos. Muitas vezes, pessoas que não são criacionistas comentam coisas que não são nem um pouco relacionadas com o conteúdo também.”

E um agnóstico completou: “A retirada de comentários ofensivos e sem conteúdo ou intenção de discussão faz muito sentido, mas a retirada de comentário generalizado de uma ideia oposta ao que é veiculado não passa de censura.”

Depois, o moderador simplesmente disparou, sem maiores comentários: “No nosso vocabulário, criacionismo é sinônimo de agressão. Agressão ao bom-senso.”

Nunca leio os comentários postados nesse site, fico apenas nas matérias mesmo (por falta de tempo). Mas imagino que alguns criacionistas mais exasperados realmente acabam ultrapassando a linha do bom senso e misturando ciência com aspectos religiosos não relacionados. Mas, mesmo nesses casos, não acredito que a censura arbitrária seja a melhor solução. Sites mais sérios e que não se limitam a apenas traduzir conteúdos de sites e blogs estrangeiros (científicos e/ou jornalísticos) evitam recorrer a esse expediente. Além disso, darwinistas frequentemente também misturam filosofia e metafísica quando querem falar de ciência, isso sem contar argumentos non sequitur como este: bactérias adquirem resistência a antibióticos, portanto, evoluímos a partir de um ser unicelular primordial (mesmo gente grande como Marcelo Gleiser se vale desse tipo de ideia). Ou então empregam argumentos tautológicos como este: em algum momento a vida surgiu no universo. Como? Não sabemos, mas como estamos aqui é porque surgiu.

O pessoal do Hypescience afirma que a evolução é um “fato”. Mas a que eles se referem? À aquisição de resistência a antibióticos por parte das bactérias (microevolução)? Ou à suposta origem de todos os seres vivos a partir de um ancestral comum desconhecido (macroevolução)? O primeiro exemplo de evolução (que, na verdade, não passa de diversificação de baixo nível) é fato. O segundo é hipótese (que mais cheira a mito, para usar uma palavra empregada pelo próprio site).

Criacionistas falam bobagem por aí? Sim, mas o que dizer das mistificações repetidas ad nauseam por darwinistas mal-informados? Coisas como esta: criacionistas acreditam que as espécies atuais são as mesmas criadas por Deus no Éden; criacionistas não têm formação acadêmica sólida; criacionistas não fazem pesquisa de campo. E a lista de inverdades vai além disso, infelizmente. Mas a desinformação ou má intenção de um comentarista justifica a censura? Não acredito nisso e nunca defenderei isso, pois a liberdade de expressão foi conquistada a duras penas neste país e deve ser mantida, e porque, em ciência, o ensino e a análise do contraditório é que a fazem avançar e crescer.

Para não me estender comentando essa decisão absurda de um site que eu tinha prazer em recomendar e apoiar (e que não deixarei de visitar, por isso), quero encerrar com a declaração de Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”

Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia

www.criacionismo.com.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tóquio pode ter superterremoto nos próximos 4 anos

Segundo cientistas, um terremoto de grandes proporções tem muito maior probabilidade de atingir a capital japonesa, Tóquio, nos próximos anos do que o governo tem anunciado. A equipe, da Universidade de Tóquio, afirma haver uma probabilidade de 75% de que um terremoto de magnitude 7 atinja a região nos próximos quatro anos. O governo tem anunciado que as chances de um evento como esse são de 70% nos próximos 30 anos. O grupo de cientistas que faz as previsões para o governo ainda não se manifestou sobre os novos dados estudados pela equipe. A última vez que Tóquio foi atingida por um grande terremoto foi em 1923, quando um terremoto de magnitude 7,9 matou mais de 100 mil pessoas.

Os pesquisadores da Universidade de Tóquio basearam-se em dados que mostram um crescente aumento no número de tremores na capital desde o terremoto de 11 de março de 2011. O alerta vem menos de um ano depois que um terremoto seguido de tsunami devastou a costa nordeste do Japão. Eles afirmam que, em comparação com anos normais, tem havido cinco vezes mais tremores na área metropolitana de Tóquio desde o desastre do ano passado. [...]

(Inovação Tecnológica)

A ciência descobre Deus

Eminentes intelectuais do mundo ficaram chocados! Não poderia ser verdade o que estavam ouvindo! Em 9 de dezembro de 2004, a agência Associated Press divulgou a notícia de que o legendário filósofo britânico Antony Flew, que liderou a causa ateísta durante mais de meio século, havia mudado de opinião e decidido que Deus deve existir. A estonteante notícia espalhou-se rapidamente por todo o mundo. A mudança de Flew se dava exatamente no sentido oposto ao dos “etos” ora dominantes, promulgados pela maioria dos círculos científicos.

A impressionante reviravolta de Flew, ocorrida cerca de um ano antes, não foi uma conversão a alguma religião tradicional. Ele passou a crer em um Deus que tinha de ser o Originador de tudo o que encontramos, e não um Deus que tenha produzido uma revelação sobrenatural de si mesmo, como a Bíblia. Não obstante, ele comenta que está aberto à possibilidade de que esse Deus poderia, ou deveria, ter-Se revelado.

Flew é bastante conhecido. Escreveu quase duas dúzias de livros sobre filosofia, e tem sido considerado como o mais influente filósofo ateísta em todo o mundo. Por que razão esse tão famoso e proeminente pensador teria mudado e declarado que Deus tem de existir? A resposta é simples. Por causa dos dados científicos. A ciência que hoje rejeita Deus como explicação para a natureza, ao mesmo tempo está provendo abundantes dados em favor da Sua existência. Flew declarou numa entrevista1: “Penso que os argumentos mais impressionantes a favor da existência de Deus são os que se apóiam nas recentes descobertas científicas.” De especial importância para ele é o modelo “Big Bang” da origem do Universo, e a necessária precisão das forças físicas para que a matéria possa existir.

Flew também se impressionou com as descobertas no mundo biológico. A vida é muito complexa, e ele se refere especialmente ao “poder reprodutivo” dos seres vivos, para o qual os evolucionistas não conseguiram explicação. Ele comenta ainda: “Parece-me hoje que as descobertas de mais de cinqüenta anos de pesquisas sobre o DNA proporcionaram material para um novo argumento extremamente poderoso em favor do desígnio. Por “argumento em favor do desígnio” Flew entende as evidências em prol de um arquiteto, que seria Deus. Flew está desejoso de lançar por terra a dominante, mas restritiva, filosofia da ciência naturalista (mecanicista) que exclui Deus, permitindo que os dados da natureza falem por si mesmos. Esses dados apontam para a necessidade de Deus. Em suas próprias palavras, ele “teve de se dirigir para onde as evidências conduzem”.

A sintonia fina do Universo
Numerosas evidências indicam que o Universo tinha de ser exatamente como é, senão sua existência, e especialmente a vida que nele se encontra, não seriam possíveis. O cosmólogo Hugh Ross enumera 45 diferentes tópicos relacionados com as características físicas do Universo, que precisam estar devidamente ajustadas.

Um exemplo conhecido é provido pelo nosso próprio Sol. Sem ele a vida na Terra não seria possível, porque a superfície do planeta se apresentaria extremamente fria. Assim, precisamos da luz solar para provimento de energia às plantas, que mantêm a vida através da cadeia alimentar. O Sol produz energia combinando hidrogênio para produzir hélio. Esse é um processo complexo de liberação de energia. É o mesmo processo que tem lugar quando uma bomba de hidrogênio explode; assim podemos imaginar nosso Sol como uma bomba de hidrogênio bem controlada. Nesse processo estão envolvidos valores precisos para as forças físicas que mantêm sob controle a fusão do hidrogênio. Contamos com a constância do Sol, e raramente a apreciamos quando, dia após dia, ele torna possível a vida. De fato, ele tem continuado a fazer exatamente o mesmo durante um tempo extremamente longo. Não há possibilidade para muita variação dentro do que já descobrimos. Por exemplo, se a Terra estivesse apenas 5% mais próxima do Sol, ou 1% mais distante, isso eliminaria toda a possibilidade de vida em nosso planeta.

O valor exato das quatro forças básicas da física é um dos mais fortes argumentos científicos a favor da existência de Deus. Poderia suceder que somente por acaso existissem esses valores exatos, com o seu preciso campo de atuação? A existência de uma Inteligência superior parece ser necessária a fim de planejar tudo isso. As quatro forças básicas são a força nuclear forte, a força nuclear fraca, a força eletromagnética e a gravidade. A força nuclear forte, por exemplo, é extremamente poderosa, mas felizmente se manifesta somente no núcleo atômico, senão quase tudo no Universo seria compactado. Por outro lado, a gravidade é muito fraca, mas atua a distâncias bastante grandes, mantendo a conformação do nosso sistema solar e das galáxias. Experiências e cálculos indicam que uma mudança de apenas alguns pontos percentuais nas forças básicas faria com que todo o Universo entrasse em colapso. O Universo parece equilibrar-se no fio de uma navalha. A relação entre algumas dessas forças tem de ser extremamente precisa. Referindo-se à gravidade e à força eletromagnética, o físico Paul Davies comenta: “Os cálculos mostram que alterações na intensidade de cada uma dessas forças, de somente 1 parte em 1040, significariam catástrofe para estrelas como o nosso Sol”.4 Esse é um valor extremamente preciso. Significa que se deve ter precisão de 1 em 10 seguido de 40 zeros.

A chance dessa precisão ocorrer por via do acaso é extremamente remota, mas isso é insignificante ao se combinarem as várias probabilidades existentes. Para sermos matematicamente corretos, ao combinarmos improbabilidades, devemos multiplicá-las entre si. Isso resulta em cifras extremamente improváveis para o que os cientistas estão descobrindo. Roger Penrose, matemático e físico da Universidade de Oxford, fez a conta e descobriu que a precisão necessária para o Universo era de 1 parte em 10 seguidos de 10122 zeros.5 Essa é uma probabilidade extremamente diminuta. Se tentássemos escrever esse número marcando um zero em cada átomo existente no Universo, faltariam átomos logo ao iniciarmos esse processo.

Como a vida teve início?
O mais desconcertante problema enfrentado pela evolução é a origem da vida. Após um século de pesquisas e proposições de vários tipos de cenários, não surgiu ainda um modelo plausível. O problema hoje é muito mais agudo do que há décadas, porque estamos descobrindo sistemas cada vez mais intrincados nos seres vivos, que são complexos e que não poderão operar a menos que todas as partes estejam juntas. Às vezes isso é chamado de complexidade irredutível,6 e representa a principal pedra de tropeço para o processo evolutivo gradual, porque não existiria nenhuma vantagem evolutiva para a sobrevivência, até que todas as partes necessárias estivessem presentes. A maioria dos sistemas biológicos é desse tipo, e assim Deus parece essencial à origem de qualquer espécie de vida.

A forma mais simples de vida independente que conhecemos é a de um ínfimo micróbio denominado Micoplasma. Os vírus, que são muito mais simples, não se qualificam como a primeira forma de vida supostamente evoluída na Terra, porque não podem se reproduzir por si mesmos, mas só pela sua associação a células vivas onde são encontrados. O minúsculo Micoplasma nada tem de simples; de fato, é extremamente complexo. Seu DNA provê mais de meio milhão de bits de informação, que, mediante o código genético, ditam a fórmula de quase 500 diferentes espécies de moléculas de proteína que executam uma multidão de funções químicas específicas essenciais ao micróbio.

Uma só molécula de proteína é extremamente complexa e difícil de ser elaborada com a configuração exata e necessária para a sua função adequada. Com freqüência, várias centenas de aminoácidos ligados uns aos outros estão presentes, e pouca variação pode ocorrer para que a proteína não deixe de funcionar adequadamente.

Helbert Yockey, biólogo molecular da Universidade da Califórnia, em Berkeley, calculou o tempo que levaria para produzir um tipo específico de proteína na Terra, antes do início da vida. Ele supôs que isso poderia acontecer em qualquer local dos oceanos terrestres, e que esses mares já estivessem bem abastecidos de aminoácidos. Seus cálculos indicaram que levaria 1023 anos para ser produzida uma proteína específica. Em outras palavras, os quase 5 bilhões de anos que os geólogos comumente atribuem à idade da Terra, são 10 trilhões de vezes menores que o tempo necessário para produzir uma espécie especifica de molécula de proteína. Ora, são necessárias numerosíssimas espécies específicas de moléculas de proteína para a vida, todas no mesmo local e ao mesmo tempo. As moléculas de proteína são frágeis e por isso, decorrido o tempo esperado para o aparecimento de uma segunda molécula específica de proteína, provavelmente a primeira já se teria desintegrado muito antes, tornando assim impossível a origem espontânea da vida.

As proteínas são apenas o início dos problemas para a evolução da vida por si mesma. O DNA é muito mais complexo do que as proteínas, e necessário para produzi-la; e as proteínas são necessárias para a produção do DNA! Para existir vida, ambos são necessários — o DNA e as proteínas — e qualquer deles que evoluísse primeiro não apresentaria o valor para sobrevivência que a evolução necessitaria para acontecer. São necessárias também todas as outras espécies de moléculas como lipídios e carboidratos, e muitas estruturas altamente especializadas que se encontram nas células vivas. Além do mais, é necessário o código genético. Como produzir um complexo código genético mediante mudanças evolutivas aleatórias? O código é inútil até que o DNA que o dita, e as moléculas especiais que o lêem, entendam a mesma linguagem.

Após a evolução da primeira vida sobre a Terra, o organismo resultante desapareceria caso não pudesse reproduzir-se. A reprodução é uma das principais características dos organismos vivos — e é extremamente complexa. Na reprodução tem-se de duplicar todas as muitas partes necessárias da célula, sem o que o novo organismo não sobreviverá. Às vezes o processo pode ser muito sofisticado. Por exemplo, quando o DNA é copiado para uma nova célula ou organismo, podem ocorrer erros na cópia da informação. Esses erros são bastante comuns, e a vida se tornaria impossível se não houvesse um sistema de revisão e edição. Há na célula um conjunto de proteínas que conferem o novo DNA produzido, e quando detectam um erro de cópia, removem-no e o substituem por uma versão correta. A complexidade é ainda maior em organismos avançados. Órgãos como o olho humano, que apresenta complexos sistemas de acomodação, e o cérebro, com seus 100 bilhões de conexões nervosas, também têm de ser levados em conta. No decorrer de todo o processo evolutivo, muitos milhares de novas espécies de proteínas seriam necessários. Atualmente, entretanto, os bilhões de anos propostos para a evolução são um intervalo de tempo muito curto para produzir sequer uma molécula específica de proteína! Deus parece ser absolutamente essencial.

Um paradoxo!

Em vista dessas evidências avassaladoras da necessidade de Deus, por que a comunidade científica não divulga tudo isso? Em lugar, encontramos um número significativo de cientistas tentando ardorosamente demonstrar como a vida poderia ter surgido por si mesma. Outros cientistas alegam que toda sintonia fina do Universo é somente uma seqüência de acasos bem-sucedidos. Ainda muitos outros cientistas que crêem em Deus guardam silêncio quando vem a foco a questão da Sua existência. Essencialmente, Deus é excluído dos compêndios e revistas científicas. Como atualmente praticada, a ciência é uma combinação peculiar de pesquisa em busca da verdade sobre a natureza, e de filosofia secular excludente de Deus. Lidamos hoje com uma comunidade científica que tem esse forte compromisso materialista (mecanicista, naturalístico), que considera anticientífico incluir Deus como fator explanatório na ciência. Não é permitida a presença de Deus no cardápio das possíveis explanações científicas. Isso desmente o quadro usual da ciência, que é apresentada como pesquisa aberta da verdade, que segue os dados da natureza para onde eles possam conduzir. Esse potente secularismo existe na ciência, a despeito do fato de que 40% dos cientistas nos EUA crêem num Deus que responde a suas orações, contra 45% que não crêem, e 15% que não têm certeza.7 Parece que aquilo em que os cientistas crêem, e aquilo que publicam quando se revestem do secularismo da ciência, podem ser coisas bastante divergentes.

Nos séculos passados, a ciência não era uma filosofia secular. Alguns dos maiores cientistas de todos os tempos, como Isaac Newton, incluíam Deus em suas explanações acerca da natureza. Outros eminentes cientistas que ajudaram a estabelecer os fundamentos da ciência moderna, como Kepler, Boyle, Galileu, Lineu e Pascal, todos criam em um Deus que se manifestava na natureza, e a Ele se referiram em seus escritos científicos. Eles não viam nenhum conflito entre suas descobertas e Deus, pois criam ser Ele quem estabeleceu as leis e a consistência da natureza, que tornam possível seu estudo científico. Demonstravam que Deus e boa ciência podem coexistir. Hoje a norma é que se deve tentar explicar tudo materialisticamente, sem a presença de Deus.

Deve-se conservar a perspectiva de que, no decorrer dos séculos, os padrões do pensamento humano mudaram dramaticamente. As prioridades intelectuais na Antigüidade eram diferentes daquelas durante a Idade Média, como essas foram diferentes das de nossa era científica. E podemos esperar maiores mudanças no futuro. Isso levanta uma importante questão: a ciência é boa ou má? A resposta é que uma das lições mais importantes que podemos tirar desta era científica é que existem tanto a boa como a má ciência. Descobrir a intensidade das forças da física é boa ciência. Descrever o fóssil Archaeoraptor como um intermediário evolutivo entre dinossauros e aves é má ciência. Realmente, esse fóssil mostrou ser uma composição fraudulenta. A cauda de um dinossauro foi tão habilmente acrescida ao corpo de uma ave por um colecionador de fósseis, que conseguiu iludir numerosos cientistas os quais, por sua vez, estavam muito desejosos de demonstrar que as aves evoluíram dos dinossauros.8 Não desejamos esquecer o lado bom da ciência, que é tão importante, mas não queremos ser iludidos pela má ciência.

Como podemos distinguir entre a boa e a má ciência? Infelizmente, não se pode acreditar sempre no que dizem os cientistas. Por exemplo, se transparece na natureza que tem que existir um Deus presente para a explicação das complexidades descobertas, alguns cientistas podem submeter-se ao “etos” secular e à pressão sociológica da comunidade científica e não relatar esse fato. Preconceitos como esse exigem que cavemos mais fundo nos questionamentos, para descobrirmos o que realmente está acontecendo. Isso pode ser trabalhoso, e muitos não disporão de tempo para assim proceder. Contudo, deve-se ser pelo menos cauteloso para aceitar pronunciamentos científicos. Tendo-se oportunidade para estudar mais profundamente certo tópico, algumas das características de uma firme conclusão científica são: (1) concordância com todos os dados disponíveis; (2) possibilidade de testar as idéias, especialmente mediante experimentos repetíveis que possam refutá-las; (3) preditibilidade de conclusões não conhecidas; (4) não ocultação da conclusão pela teoria ou por controvérsia. Muitos cientistas não compreendem como é difícil demonstrar um simples fato científico, e infelizmente muito do que se publica em ciência é somente especulação.

Conclusão

Em resumo: toda a precisão que estamos descobrindo no Universo e toda a complexidade evidenciada nos seres vivos, indicam ser necessário um Deus Criador. Foi isso que convenceu Antony Flew da existência de Deus. Deus parece ser essencial para explicar o que a ciência tem descoberto. As observações sobre as forças da física, as proteínas e o DNA, são todas repetíveis, e portanto, provêm evidências científicas altamente qualificadas sobre a existência de Deus. Infelizmente, o ideal secularista é tão forte na ciência, que a idéia de um Deus Planejador hoje é geralmente rejeitada pela comunidade científica. Essa rejeição é baseada em fatores pessoais e sociológicos, e não em dados científicos.

Ariel A. Roth (Ph. D. pela Universidade de Michigan) foi diretor do Geoscience Research Institute e editor da revista Origins. Publicou mais de 150 artigos em revistas científicas e outras. Seu livro Origins: Linking Science and Scripture foi traduzido em 13 línguas, inclusive em português. Embora aposentado, continua a pesquisar, escrever e fazer palestras. Seu endereço eletrônico é arielroth@verizon.net.



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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cristãos entre leões


O Cristianismo cresce quase tão rápido quando a própria humanidade, mas os seus 2,2 bilhões de seguidores não podem contar com segurança baseada apenas em números. Em parte, porque a localização da maior religião do mundo está começando a se deslocar para regiões mais quentes (em vários sentidos) do mundo. De acordo com um relatório publicado pelo Pew Forum em dezembro, a parte cristã da população da África subsaariana disparou ao longo do último século, de 9% para 63%. Ao mesmo tempo, a proporção de cristãos entre os europeus e entre os povos das Américas caiu, respectivamente, de 95% para 76% e de 96% para 86%.

Mas esse deslocamento, do norte para o dinâmico sul, não é presságio de um futuro fácil. Na Nigéria vários cristãos foram mortos em atentados islâmicos a bomba, com alvo em celebrações de Natal. No Irã e no Paquistão há cristãos no corredor da morte, por “apostasia” – deixar o islamismo – ou blasfêmia. Dezenas de igrejas na Indonésia foram atacadas ou fechadas. Dois terços da população cristã pré-guerra no Iraque fugiu do país. No Egito e na Síria, onde déspotas seculares deram ao cristianismo certa proteção, agitação política e o zelo dos muçulmanos ameaçam antigos grupos cristãos.

Mas nem todos os problemas dos cristãos se devem aos muçulmanos. A religião também enfrenta perseguição nos países oficialmente comunistas, China e Vietnã. Na Índia, nacionalistas hindus querem penalizar cristãos que fazem convertidos. Na Terra Santa, igrejas locais se encontram em uma encruzilhada entre a invasão israelense em sua propriedade e tentativas de islamitas de monopolizar a vida na Palestina. Seguidores de Jesus podem acabar se tornando uma raridade em sua terra natal. [...]

(Opinião e Notícia)

Papa pede “colaboração” entre Igrejas

Bento XVI apelou hoje a uma “unidade visível” entre as várias Igrejas, assinalando no Vaticano o arranque da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, iniciativa anual que decorre até 25 de janeiro.

“Convido-vos a implorar de Deus o dom da unidade dos cristãos, para que aumente o testemunho comum e a colaboração, e possamos um dia professar todos juntos a fé transmitida pelos Apóstolos e celebrar os sacramentos da nossa transformação em Cristo”, disse, na audiência pública desta semana, perante milhares de fiéis reunidos na sala Paulo VI.

Para o Papa, a unidade “plena e visível dos cristãos”, exige “uma conversão interior pessoal e comunitária”.

“Hoje tem início a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com a finalidade de permitir que a oração que o próprio Senhor fez na Última Ceia – ‘Que todos sejam um, ó Pai’ (Jo 17, 21) – cresça até se tornar um imenso, unânime grito de todo o povo cristão, que pede a Deus o grande dom da unidade”, sublinhou. (…)

Bento XVI lembrou os ensinamentos do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre o ecumenismo e o exemplo de João Paulo II (1920-2005) para afirmar que a “missão ecuménica é uma responsabilidade de toda a Igreja e de todos os batizados”, fazendo crescer “a comunhão parcial que já existe”.

“Por isso, a oração pela unidade não se limita a esta Semana de Oração, mas deve tornar-se parte integrante da vida orante de todos os cristãos, em qualquer lugar e em todos os tempos”, prosseguiu.
No final da audiência, o Papa deixou uma mensagem aos peregrinos de língua portuguesa: “A todos saúdo com grande afeto e alegria, exortando-vos a perseverar na oração, nesta Semana pela Unidade, para que possa crescer entre os cristãos o testemunho comum, a solidariedade e a colaboração”. (…)

Fonte: Agência Ecclesia (negritos meus para destaque)

 

 

Relembre mais uma vez o que sucederá, num futuro talvez bem próximo:
“Não conseguimos ver como a Igreja romana poderá desembaraçar-se da acusação de idolatria. … E esta é a religião que os protestantes estão começando a encarar com tanto agrado e que finalmente se unirá com o protestantismo. Esta união não será, porém, efetuada por uma mudança no catolicismo, pois Roma não muda. Ela declara possuir infalibilidade. É o protestantismo que mudará. A adoção de idéias liberais, de sua parte, o conduzirá ao ponto em que possa apertar a mão do catolicismo.” Review and Herald, 1º de junho de 1886

“O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe – o poder papal – o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 171

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Chuveiros de Graça




Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro e a cada um, erva no campo. Zac. 10:1



No Oriente, a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para que a semente possa germinar. Sob a influência dos fertilizantes aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a ceifa. O Senhor emprega essas operações da Natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de uma etapa para outra, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados à semelhança de Cristo. ...

Muitos têm, em grande parte, deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia. Quando a maior abundância da graça estiver para ser outorgada, tencionam abrir o coração para recebê-la. Estão cometendo um erro terrível. A obra que Deus começou no coração humano mediante Sua luz e conhecimento deve estar continuamente avançando. Cada indivíduo deve estar cônscio de sua própria necessidade. O coração tem de ser esvaziado de toda contaminação, e purificado para habitação do Espírito.


Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os primeiros discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O mesmo trabalho, só que em grau mais elevado, deve ser feito agora. Então o agente humano apenas teve de pedir a bênção e esperar que o Senhor aperfeiçoasse a obra a seu respeito. Foi Deus quem começou a obra, e Ele terminará Sua obra, tornando o homem completo em Jesus Cristo. Mas não se deve negligenciar a graça representada pela chuva temporã. Somente os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. 

Review and Herald, 2 de março de 1897

Você não é um deus


 
O que Jesus queria dizer com a expressão “sois deuses”? (Jo10:34 e 35)
O diálogo entre Jesus e os judeus narrado em João 10:22-42 ocorreu em Jerusalém por ocasião da Festa de Dedicação, instituída no período intertestamentário por Judas Macabeus (1 Macabeus 4:36-59). Indagado a respeito de quem Ele era, Jesus confirmou Sua messianidade, Sua capacidade de conceder “vida eterna” e Sua unidade essencial com o Pai (Jo 10:24-30). Mas os judeus, além de não aceitarem as prerrogativas de Cristo, planejavam apedrejá-Lo por blasfêmia (cf. Lv 24:16), pois para eles Jesus era um mero ser humano que alegava ser Deus (Jo 10:33). Em Sua defesa, Jesus declarou que se até mesmo “aqueles a quem foi dirigida a Palavra de Deus” no Antigo Testamento foram chamados de “deuses”, muito mais tinha Ele o direito de Se considerar “Filho de Deus” (Jo 10:34-38).

“Eu disse: sois deuses” (Jo 10:34) são as palavras iniciais do Salmo 82:6, onde lemos: “Eu disse: sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo.” No Antigo Testamento, o substantivo hebraico elohim é usado para designar tanto o verdadeiro “Deus” (Gn 1:1, 26, 27) como os falsos “deuses” (Êx 12:12; 18:11; Sl 97:7). Mas no Salmo 82:6 o termo “deuses” refere-se aos “filhos do Altíssimo”, não podendo, portanto, designar falsos deuses ou ser considerado simplesmente uma expressão irônica.

A tentativa de interpretar os “deuses” do Salmo 82:6 como anjos celestiais ou outro seres perfeitos não é sancionada pelo contexto, que os descreve como “homens” passivos de morte (Sl 82:7), atuando como juízes injustos na Terra (Sl 82:2-4). Também não podem ser anjos caídos, pois estes já estão destinados à condenação no Juízo Final (Jd 6), não podendo mais reverter sua condição depravada, em resposta ao apelo do Salmo 82:3 e 4: “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios”.

Não podendo ser falsos deuses, anjos celestiais, outros seres perfeitos ou mesmo anjos caídos, os “deuses” mencionados no Salmo 82:6 só podem ser seres humanos constituídos como juízes entre o povo de Deus, mas atuando de forma injusta nos dias de Asafe (autor do Sl 82). Essa interpretação é corroborada pelo próprio Cristo, ao identificá-los com “aqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus” (Jo 10:35). Ou seja, a eles haviam sido confiados os oráculos divinos, a fim de os transmitirem com imparcialidade e justiça aos seus contemporâneos.

Além do Salmo 82:6, há no Antigo Testamento pelo menos duas outras ocasiões em que mensageiros de Deus foram descritos explicitamente como exercendo suas funções com prerrogativas divinas. Em Êxodo 4:16, Deus disse a Moisés: “Ele [Arão] falará por ti ao povo [de Israel]; ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.” Em Êxodo 7:1, Deus disse novamente a Moisés: “Vê que te constituí como Deus sobre faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta.” Mas essas declarações jamais deveriam ser consideradas uma evidência da divinização de Moisés. A pessoa pode exercer uma função específica de Deus, sem com isso se tornar um deus em essência. Isso acontece em ambos os casos citados. Deus sempre continua soberano sobre os Seus mensageiros (Êx 4:15; Sl. 82:1), e não há outro Deus além dEle (Êx 20:3; Dt 6:4; 2Sm 7:22; Os 13:4).

Em João 10:34-38, Cristo argumenta que se “aqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus” podiam ser considerados como exercendo funções divinas na Terra, então muito mais Ele, que era funcional e essencialmente Deus, podia reivindicar para Si todas as prerrogativas divinas. As obras que Cristo fazia “em nome” do Pai testificavam de Sua unidade essencial com Ele (Jo 10:25, 32, 37, 38). Essa unidade não é compartilhada por nenhuma criatura em todo o vasto Universo (Cl 2:9; Hb 1:1-14).

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm publicado na Revista Sinais dos Tempos, julho/agosto de 2002. p. 30.


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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Procuradora nega trabalhar sábados por ser adventista

 
Magistrada do Ministério Público quer seguir à risca a doutrina bíblica. Mas o Conselho Superior de Magistraturta e o Ministério Público recusaram os pedidos que fez.

Enquanto para os católicos o domingo é o dia de descanso semanal, os adventistas do sétimo dia guardam o sábado, conforme o mandamento dado por Deus encontrado em Êxodo 20:8. Por ser o dia que Deus abençoou e santificou (Gênesis 2:3). E foi com base neste último argumento que a procuradora do Ministério Público Vera Ganhão, que professa essa crença, pediu dispensa de fazer turnos a este dia da semana. Porém, o Conselho Superior do Ministério Público negou-lhe tal pretensão, tendo a decisão sido confirmada pelo Supremo Tribunal Administrativo.

Invocando a Lei da Liberdade Religiosa, a magistrada do Ministério Público explicou que “a observância do sábado (crença 20) como dia de descanso, adoração (o culto principal ocorre ao sábado) e ministério deve começar a partir do pôr do Sol de sexta-feira até ao pôr do Sol de sábado”. E que os adventistas, para respeitarem o dia de descanso estabelecido por Deus, “devem abster-se de todo o trabalho secular”.


Nota: Parabéns para a nossa querida irmã, que decidiu ser fiel a Deus. Sabemos que cada vez será mais difícil para uma verdadeiro cristão ser fiel, mas temos que ter em mente que "...importa antes obedecer a Deus que aos homens..." (At. 5:29)

“Dom Helder” psicografa livro e convoca católicos

Recentemente foi lançado no mercado um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte [sic], atribuído, justamente, ao Espírito [sic] Dom Helder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado [sic]mno dia 28 de agosto de 1999 em Recife, Pernambuco. O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões. Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados.

Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do Espírito [sic] Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas ideias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade [sic] do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira toda a fé necessária como o Imprimatur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem nenhum constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados a Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque “os tempos são chegados”; estes ensinamentos pertencem à natureza e, consequentemente, a todos os filhos de Deus. [O que será que os espíritas querem dizer com “os tempos são chegados”, ao convocar os católicos a aceitarem as “verdades espirituais”?]

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento de a Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

[Leia a seguir alguns trechos da entrevista concedida aos editores espíritas pelo “espírito” de Dom Helder:]

“Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.” [Essa voz definitivamente não é a de Dom Helder, mas daquele que, lá no Éden, mentiu para Eva: “Certamente não morrereis”. Todo mundo gostaria de reencontrar pessoas queridas depois da morte delas. Usando esse apelo emocional, o diabo joga bem sujo.]

“[Meu objetivo ao escrever mediunicamente é] mudar, ou pelo menos contribuir para mudar a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.”

“Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.”

“Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem ‘acabou-se’. Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.”

“Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?

“Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.” [Realmente não poderia ser o Espírito Santo nesses casos.]

“O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?

“Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade [menos os que levam a Bíblia a sério], mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.”

“É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?

“Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma consequência natural.”

“Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?

“Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração.” [Interessante como esse “espírito” reconhece o pretenso primado de Pedro, um mal-entendido bíblico.]

“Mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.”

(Núcleo Espírita Nosso Lar)

Nota do blog Criacionismo: “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [é dos EUA que vêm as principais produções espíritas do mundo]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 588). Tudo isso já está acontecendo.

www.criacionismo.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Movimentos pregam vinda de Jesus à Terra e fim do mundo em 2012


Mais da metade da população mundial morrerá, dizem religiosos e profetas.
Brasileiros compram 'bunkers' com medo do juízo final do apocalipse bíblico.


licro (Foto: Reprodução / Divulgação) 
Propaganda em caminhão comenta livro que tenta desvendar a crença de que o fim do mundo ocorrerá em 2012 (Foto: Reprodução / Divulgação)

Chegou 2012 e um dos assuntos mais comentados na internet é o calendário maia que, segundo algumas interpretações, prevê o fim do mundo em 21 de dezembro deste ano. Na esteira das teorias pré-colombianas, grupos que se definem como católicos, evangélicos, dissidentes ou desvinculados dessas religiões estão usando a Bíblia, santos, anjos, estrelas, planetas e até extraterrestres como argumentos para anunciar o juízo final.

A teoria a respeito dos maias, amplamente conhecida no México, teve sua origem em achados arqueológicos, com alusões a um evento místico que ocorreria no 21º dia do último mês de  2012. Eles eram interpretados como uma profecia sobre o fim do mundo. Há cerca de três anos, o filme "2012" estreava nos cinemas baseado nos supostos entendimentos maionistas sobre o fim dos tempos. Mas segundo o Instituto Nacional de História Antropológica do México, a civilização maia jamais previu isso.

Diferentemente do fim do mundo preconizado a partir da contagem regressiva das datas da roda mesoamericana, alguns movimentos, como, por exemplo, o Movimento Salvai Almas, o Ministerio Internacional Creciendo en Gracia e a casa de tratamento Lar Lokkon Shôjo, pregam o surgimento dessa nova era baseada nas releituras dos textos bíblicos ou mensagens visionárias e telepáticas recebidas.
De acordo os movimentos Salvai Almas - que se diz católico - e o Creciendo en Gracia - que se apresenta como evangélico-, o livro do Apocalipse prevê que, em 2012, o planeta sofrerá um colapso com resultados devastadores para a humanidade por conta da chegada de Jesus Cristo à Terra. Segundo eles, ocorrerão guerras, destruição do homem pelo homem e surgimento de falsos profetas que levarão os fiéis pelos caminhos das trevas. Apesar disso, a raça humana não será extinta.

Pelas profecias, até lá, mais da metade da população mundial irá morrer, seja por causa de guerras, epidemias, ou por meio de desastres naturais, como tsunamis, terremotos e chuvas de asteróides. Só se salvarão aqueles "puros de espírito" que creem no filho de Deus e nas escrituras bíblicas. Também sobreviverão alguns impuros que terão a chance de continuar no “paraíso” terreno se se converterem. Após tudo isso, a ordem será restabelecida com um mundo novo.

O Salvai Almas não revela a data exata dessa vinda de Jesus, mas informa que os acontecimentos apocalípticos começarão a partir do dia 23 de maio. Neste ano, o movimento prevê que uma bomba atômica será lançada por Israel contra o Irã, dando início à 3ª Guerra Mundial. Seus fiéis já estão adquirindo “lencinhos de Nossa Senhora” para se protegerem contra eventuais ataques químicos ou doenças contagiosas. O movimento, no entanto, não orienta seus discípulos a se refugiarem em abrigos ou armazenarem alimento. É solicitado apenas que eles estejam orando e confessando seus pecados a Deus no dia do juízo final.


Lenço (Foto: Paulo Piza / G1) 
Lencinho de Nossa Senhora que, segundo o Salvai
Almas, pode ser usado contra gases tóxicos
durante o apocalipse (Foto: Paulo Piza / G1)
 
O movimento, que se auto-intitula "católico, apostólico, romano e fiel ao papa", surgiu no Brasil em 1997 em Porto Belo (SC), quando o ex-escriturário Cláudio Heckert, atualmente com 66 anos, afirmou ter visto Nossa Senhora e ouvido ela lhe transmitir avisos sobre o futuro da raça humana.

Para o Creciendo en Gracia (Crescendo em Graça, numa tradução do espanhol para o português), “Jesus Cristo já está entre nós”. Segundo o ministério, ele é o ex-pastor pentecostal porto-riquenho José Luis de Jesús Miranda, de 65 anos, que prefere ser chamado de Jesucristo Hombre. A sede do movimento, fundado nos anos 1980, fica em Miami, nos Estados Unidos. Miranda afirma ser a reencarnação de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, o anticristo. Pelos seus cálculos, 2012 é o ano da transformação. A data para isso é 30 de junho.

JH, como Miranda assina, tem o número 666, atribuído à besta pelo livro do Apocalipse, tatuado no corpo. Segundo ele, o símbolo não representa o diabo, que morreu na cruz com Jesus, mas, sim, o homem como animal, a sabedoria e a prosperidade. Muitos de seus seguidores também marcam o desenho na pele em busca da salvação.

Mas mesmo diante do prenuncio do juízo final, JH instruiu seus seguidores a agirem normalmente quando esse dia chegar, trabalhando, estudando. Apesar de estarem focados na transformação, a contagem regressiva é considerada um “entretenimento” para que eles se mantenham crentes na esperança de seguirem firmes e convictos.

Jesus Cristo na TerraComo os líderes do Salvai Almas e do Creciendo en Gracia são avessos às entrevistas, o G1 teve autorização deles para falar com seus membros sobre as previsões para 2012.

“Não será o fim do mundo, será o ano de uma nova era, como está anunciado na Bíblia e como Claudio escreve a partir das mensagens que recebe da mãe de Jesus Cristo, que é Maria. Isso ocorrerá no próximo ano porque Jesus está chegando”, disse Arnaldo Haas, de 63 anos, porta-voz do Salvai Almas.

“O mundo não vai acabar. Ao contrário, será transformado em um autêntico paraíso. O que acabará será a estrutura corrompida, vigente neste mundo atual. Jesus Cristo Homem já está na Terra profetizando isso”, disse Wandir de Cesare, de 56, colaborador do Creciendo en Gracia em São Paulo. Questionado se poderia voltar a falar do assunto com reportagem no segundo semestre de 2012, período após essa suposta transformação, ele respondeu: “Claro que sim, isso se você [repórter] ainda estiver aqui [na Terra] até lá”.

SSS (Foto: Kleber Tomaz / G1) 
Porto-riquenho afirma ser a reencarnação de Cristo
(Foto: Kleber Tomaz / G1)
 
Refúgio e 'bunkers'O Lar Lokkon Shôjo (que traduzido do japonês para o português significa Seis Raízes Puras) informa que aproximadamente 20 seguidores estão se mudando para Alto Paraíso de Goiás (GO), na Chapada dos Veadeiros, onde pretendem se refugiar. A casa de tratamento que afirma fornecer cura para as pessoas foi fundada há 35 anos em Atibaia, interior de São Paulo, pelo ex-agricultor japonês Masuteru Hirota, 69, conhecido como professor Hirota.

Hirota, que pediu para ser citado na matéria como vidente, falou numa mistura de português e japonês ao G1 que anjos estelares e ETs o avisaram sobre um tsunami que irá inundar todas as cidades litorâneas do mundo. “É o fim do mundo, né?! Tem maremoto que vai deixar dois terços da Terra debaixo d'água. Muita gente vai morrer. Poucos vão se salvar. Só aqueles que estiverem em região alta, onde a água não chega”, disse o professor Hirota.

Segundo ele, as “seis raízes” significam os sentidos humanos, como olhos, ouvidos, nariz, boca, corpo e pensamento. “Por esse motivo, dependerá de cada ser humano se proteger contra a catástrofe que se anuncia para 2012. Quando meus guias avisarem a respeito da data, vou repassar o que ouvi deles para quem quiser ouvir e me seguir”, afirmou Hirota, que deverá ir para algum ponto entre os estados do Mato Grosso, Tocantis e Goiás. “É preciso levar mantimentos, armazenar comida seca, como arroz e feijão.

Estamos guardando tudo isso em garrafas pet. Quando os maremotos chegarem, um milhão de galopes de cavalos serão ouvidos.” O medo de que o mundo possa acabar está levando algumas pessoas a procurarem "bunkers" (estruturas fortificadas, parcial ou totalmente subterrâneas, construídas para resistir a projéteis de guerra) no Brasil. “Neste ano, de cem consultas de compra de bunkers que tivemos, 20 delas nos procuraram alegando o fim do mundo como motivo para a aquisição”, afirmou José Roberto Cravo, diretor comercial da Bunker BR, que fica em Jundiaí, interior paulista.

Três unidades foram vendidas para pessoas que creem no apocalipse. Os "bunkers" variam de tamanho e preço. Um modelo que proteja contra gases tóxicos e armazene alimentos custa o equivalente a um imóvel de alto padrão. “Prefiro não revelar o valor por questões de segurança”, disse Cravo.

O que dizem os contrários às profeciasAlém de Jesucristo Hombre, que afirma ser a reencarnação de Jesus Cristo na Terra, o catarinense Álvaro “Inri Cristo” Thais, de 63 anos, também diz ser o único filho de Deus no planeta. Diferentemente de seu concorrente, ele não acredita no dia do juízo final em 2012.

“Eu garanto que o mundo não vai acabar no ano que vem. O apocalipse começou na verdade em 1979, quando eu tive a consciência de que sou Jesus reencarnado. O ano de 2012 vai acabar para aqueles que morrerem nesse ano. O mundo vai acabar um dia, mas como disse há 2 mil anos, eu mesmo fico agradecido ao Pai por não saber quando isso ocorrerá”, disse Inri Cristo ao G1. Ele é fundador da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, criada em 1982, e que atualmente tem sede em Brasília.

Outro que tenta desmistificar a crença de que o mundo irá acabar em 2012 é o vitrinista e escritor Agostinho Batista de Almeida Primo, que, além de escrever um livro sobre o assunto, espalhou cartazes em outdoors da sua obra em diversos pontos da região de Atibaia, no interior de São Paulo. “O meu livro mostra na verdade que todas essas profecias são fruto de interpretações errôneas de textos bíblicos. O Mundo não vai acabar”, disse Primo, que além de publicar “666 – O Mundo já está Marcado”, fundou uma congregação na qual 12 pessoas se reúnem para ler a bíblia.


Para o Cônego Antônio Aparecido Pereira, o padre Cido, vigário episcopal para as comunicações da Arquidiocese de São Paulo, é preciso tomar cuidado com quem afirma que o mundo irá acabar ou que Jesus Cristo voltará à Terra em 2012. “Não há nada na Bíblia que indique que o mundo irá acabar no próximo ano. Digo isso em nome da Igreja católica”, afirmou o padre Cido.

"Essas interpretações são equivocadas e baseadas em superstições. Não há nem na escritura do Novo Testamento, que é a porção cristã, nem no ensino de Jesus, e nem na escatologia, nada que possamos dizer sobre 2012. Todo ano, seja ele 2011, 2012, é um ano de esperança. Portanto, para a teologia séria, isso de fim do mundo é piada. A data da volta de Jesus está guardada. Qualquer pessoa que diga que sabe qual será esse dia está mentindo”, disse o pastor Marcos Granconato, da Igreja Batista Redenção em São Paulo.

Para o professor Eulálio Figueira, coordenador do programa do curso de especialização em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), profecias e previsões sobre o fim do mundo não são novidade. “Do ponto de vista sério, não há previsão sobre o fim do mundo na Bíblia. Já houve outras profecias sobre o fim do mundo, mas nenhuma delas se concretizou”.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/01/movimentos-pregam-vinda-de-jesus-terra-e-fim-do-mundo-em-2012.html




Nota: Vendo essa reportagem só me veio a cabeça uma coisa "...porque surgirão falsos cristos e falsos profetas..." (Mat. 24:24), fiquem esperto amigos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Nisto Cremos


1. As Escrituras Sagradas
As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. (II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade
Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente. (Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai
Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade. (Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas. (João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20). Ver vídeo (Realvideo 3 minutos).

5. Deus Espírito Santo
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja. (Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador
Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana. (Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem
O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências. (Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito
Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. (Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. (João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo. (Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo
Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual. (Salm. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja
A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo. (Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão
A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. (Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo
A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos. (Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo
Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos. (Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor
A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor. (Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais
Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino. (Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia
Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus
Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus. (Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado
O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado. (Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia
Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja. (Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã
Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. (I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família
O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. (Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento. (Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo
A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. (Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição
O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. (I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado
O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra
Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. (II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).


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