quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ADN dos golfinhos reflecte ecolocalização dos morcegos

Tanto os morcegos como os golfinhos usam nos seus ecossistemas uma forma natural de tecnologia sonar para navegar e caçar – chamada de “ecolocalização“. Ambos partilham nos seus ouvidos uma pequena mas fundamental proteína que lhes permite ouvir frequências bastante elevadas. Como é que este sistema evoluiu duas vezes em dois tipos de animais distintos?

Duas reportagens presentes na Current Biology exploram a semelhança entre estas duas criaturas díspares. Os pesquisadores verificaram que:

1) um gene nomeado de prestina possui uma sequência semelhante nas duas espécies, e
2) ambos os animais produzem uma proteína – também chamada de prestina – com as mesmas especificações estruturais.

Stephen Rossiter, da “Queen Mary’s School of Biological and Chemical Sciences” (Reino Unido) e co-autor de um dos estudos, disse à BBC News:
Encontramos um conjunto inteiro de alterações nos aminoácidos que são comuns entre estes dois grupos que evoluíram paralelamente e de modo convergente.
(Amos, J. ‘Echoes’ in bat and dolphin DNA. BBC News. Posted on news.bbc.co.uk January 26, 2010, accessed February 8, 2010.)
Ignorando a mitologia evolutiva e fazendo uma análise científica baseada no que foi observado, o que eles encontraram foram sequências genéticas similares e nada mais. A história evolutiva do gene não foi determinada empiricamente mas assumida tendo como base a premissa evolutiva.

Versões distintas da proteína prestina são encontradas através dos mamíferos – com a excepção dos mamíferos ecolocalizadores que possuem uma forma específica da proteína (Li, Y. 2010. The hearing gene Prestin unites echolocating bats and whales. Current Biology. 20 (2): R55-R56.).

Os pesquisadores construíram uma árvore filogenética a partir da proteína. Esta árvore, como todas as outras árvores evolutivas, foi construída de modo a ajustar-se à sequência de dados do paradigma evolutivo – excluindo à priori qualquer outra explicação.
No entanto, faz mais sentido defender que este mesmo gene é o resultado de design intencional em ambas as criaturas. Não só a prestina codifica para a mesma proteína – funções executando na sua essência as mesmastanto nos ouvidos dos morcegos como nos ouvidos dos golfinhos – como outras especificações são necessárias para a ecolocalização.

Todos os mamíferos possuem uma cóclea para amplificar, detectar e converter ondas de som em impulsos electro-químicos que estão em sincronismo com o cérebro. Mas os golfinhos e os morcegos possuem cócleas especiais.

Alguns dos mesmos pesquisadores haviam reportado em 2008 os requerimentos gerais para a ecolocalização dos morcegos. Para além duma versão única da proteína motora prestina, regiões extensas da cóclea dos morcegos dedicam-se aos sons de alta frequência.

A cóclea dos morcegos possui células-pêlo especializadas que são menores que as células-pêlo detectoras de som em baixa frequência dos outros mamíferos. Eles [os morcegos] possuem também “especializações nos centros auditivos do cérebro” que lhes permitem uma correcta interpretação dos dados provenientes do bio-sonar (Li, G. et al. 2008. The hearing gene Prestin reunites echolocating bats. Proceedings of the National Academy of Sciences. 105 (37): 13959-13964).

Portanto, não só os evolucionistas estão a propôr que a prestina especifica para o ultra-som evoluiu duas vezes, mas também que cada uma das partes componentes é também o resultado da selecção de mutantes que foram capazes de viver normalmente sem a ecolocalização antes das alterações.

De acordo com a BBC News, ambas as equipas de pesquisa possuem evidências que mostram que estas modificações na prestina foram selecionadas. A questão, no entanto, é: será que a natureza fez a selecção ao longo dos mitológicos milhões de anos, ou será que Deus fez a “selecção” logo no princípio da criação?

Considerando que a proteína prestina “deve ser fundamental para a ecolocalização animal” e que as probabilidades estão claramente contra uma adição por etapas dos componentes específicos necessários para o funcionamento da ecolocalização (e também contra duas adições faseadas em animais distintos), é perfeitamente óbvio que Um Criador Intencional , e não a natureza aleatória, é o Responsável.


www.darwinismo.wordpress.com

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